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Suzane von Richthofen frequenta faculdade com tornozeleira eletrônica em SP
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Publicado em 30/09/2021

Suzane Von Richthofen começou a frequentar faculdade de biomedicina com tornozeleira eletrônica. Ela assistiu aulas na quarta-feira (29), em uma universidade em Taubaté, São Paulo.

 

A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) aponta que ela realizará o curso com saída prevista de acordo com determinação judicial. Suzane foi condenada a 39 anos de prisão pela morte dos pais.

 

Ainda segundo a SAP, “as medidas de prevenção ao contágio de Covid-19 serão tomadas na Penitenciária Feminina I Santa Maria Eufrásia Pelletier de Tremembé, onde ela cumpre pena”. A ida até a instituição será feita por meios particulares.

 

Atualmente Suzane cumpre pena em regime semiaberto e conseguiu fazer faculdade após obter nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

 

De acordo com a Faculdade Anhanguera, a instituição trata diretamente com seus alunos eventuais ações a respeito de sua frequência e desempenho escolar, pois trata-se de assunto de cunho particular.

 

“A instituição ressalta que a matrícula da aluna foi autorizada pela Justiça e esclarece que oferece a todos tratamento igual, conforme determina a legislação brasileira”, acrescentou.

 

 

No últimos anos, Suzane vem tentando iniciar uma faculdade, mas sem sucesso. Em 2016, a detenta recebeu autorização para cursar uma outra graduação. À época, ela tentava frequentar as aulas do curso de administração em uma universidade particular.

 

Com medo do assédio fora da prisão, ela pediu à Justiça para fazer o curso online, mas por falta de recursos tecnológicos e aparato no presídio, teve o pedido negado.

 

Em 2017, Richthofen foi aprovada para o curso de administração em uma instituição católica em Taubaté. Para custear a mensalidade, ela pleiteou o financiamento pelo Fies e foi contemplada. Apesar disso, não concluiu a matrícula.

 

Em 2020, ela conseguiu uma vaga pelo Sisu no curso de Gestão de Turismo, no Instituto Federal de Campos do Jordão (SP). Suzane se matriculou, mas não chegou a cursar as aulas por não ter sido autorizada pela Justiça para deixar o presídio.

Larissa Feitosa
Larissa Feitosa
Do Mais Goiás
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