Offline
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/113401/slider/9f22fe65968d79b6f45efc1523e4c4aa.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/113401/slider/80a574611830c0240c40e4d3d91929b3.png
Barros, quando ministro da Saúde, autorizou contratos sem licitação da VTCLog
Últimas Notícias
Publicado em 05/10/2021

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, no Senado, verificou que VTCLog obteve oito contratos com o Ministério da Saúde sem processos licitatórios, de 2016 a 2018. O levantamento foi apontado pelo relator do colegiado, Renan Calheiros (MDB-AL).

 

Ainda segundo o senador, os contratos sem os processos de licitação somaram R$ 335,3 milhões. À época, o Ministério da Saúde tinha como titular – do então presidente Michel Temer (MDB) – o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), hoje líder de Bolsonaro (sem partido) na Câmara.

 

A unidade responsável pelas questões de logística, observou Calheiros, foi extinta da pasta por Barros, à época. “Há ainda informação mais grave: Ricardo Barros extinguiu o cargo do Ministério da Saúde que fazia o transporte, a logística e no seu lugar contratou sem licitação a VTCLog. Por que contratos não puderam ser feitos mediante processo licitatório, que é a regra, a legislação?”

 

Depoimento à CPI da Covid, nesta terça-feira

O sócio da VTCLog, Raimundo Nonato Brasil, presta depoimento à CPI da Covid-19 nesta terça (5). Questionado sobre essa situação, ele disse que não poderia responder pelo governo.

 

O empresário, contudo, confirmou se lembrar que, naquele momento, o Ministério da Saúde fez uma consultoria e estudos com empresas de logística para tomar a decisão.

 

Depois disso, o presidente do colegiado, Omar Aziz (PSD-AM), declarou que pediria ao Tribunal de Contas da União (TCU) a justificativa do então ministro Barros, na ocasião, para assumir o contrato sem o processo licitatório.

 

Renan Calheiro já adiantou que vai recomendar o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro em seu relatório, previsto para o dia 18 de outubro. “[Jair Bolsonaro] Pode ser e com certeza será [indiciado]. Nós não vamos falar grosso na investigação e miar no relatório. Ele com certeza será pelo crime que praticou.”

 

Segundo o senador relator, as figuras centrais de seu relatório, além do presidente, serão os ministros de Estado e membros do chamado gabinete paralelo.

Francisco Costa
Francisco Costa
Do Mais Goiás
Comentários
Comentário enviado com sucesso!