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Não há previsão de queda no preço da carne em Goiás, diz sindicato
Goiás
Publicado em 20/07/2021

Item essencial no prato do brasileiro, a carne vermelha deve continuar pesando no bolso dos consumidores. De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Carnes Frescas no Estado de Goiás (Sindiaçougue), o preço da carne bovina – que apresenta um tendência de alta desde 2019 – não tem previsão de queda a curto e médio prazo. Pelo contrário. Conforme a entidade, a carne só não deve ficar ainda mais cara por causa do atual baixo consumo do alimento.

 

Segundo consultoria LCA, a projeção de aumento do preço de proteínas em 2021 está acima da inflação oficial (IPCA). A maior alta é a da carne de boi (17,6%), seguida pela de porco (15,1%) e de frango (11,8%). Ao Mais Goiás, o presidente do Sindiaçougue, Silvio Carlos Yassunaga, explica que vários fatores influenciam no preço salgado das carnes, como o grande índice de exportações do produto.

 

“A oferta está menor e está se exportando muito. Quando a gente exporta, estamos falando em dólar. Então o dólar alto também pressiona os preços aqui”, pontua. Conforme cotação da tarde desta terça-feira (20), R$ 1 é igual a R$ 5,22.

 

Yassunaga esclarece que o alto preço dos insumos para animais, como ração, farelo de soja e milho é outro fator que impacta diretamente no valor que chega aos consumidores. O presidente destaca que se não fosse o consumo baixo de carne registrado nos últimos meses, em função dos aumentos constantes, “a carne estaria subindo mais ainda”. “Só não estão subindo porque as vendas caíram bastante”, conclui.

Ton Paulo
Ton Paulo
Do Mais Goiás
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