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Caso Marco Aurélio: Polícia faz escavação onde corpo de escoteiro que sumiu há 36 anos pode estar enterrado
Últimas Notícias
Publicado em 29/07/2021

A Polícia Civil faz na manhã desta quinta-feira (29) uma escavação em uma área onde o corpo de Marco Aurélio Simon pode estar enterrado. O escoteiro desapareceu em 1985 durante uma trilha no Pico dos Marins, em Piquete, a 200 quilômetros da capital paulista. Clique no vídeo acima para entender o caso.

 

O caso foi desarquivado 36 anos depois após novos indícios abrirem duas linhas de investigação da polícia. A primeira delas é a que ele pode ter sido morto e enterrado em uma casa na zona rural. Esta é a que será averiguada na operação, que tem início às 9h e vai mobilizar equipe com seis peritos, médico legista e cães farejadores.

 

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"Esta é a primeira de duas averiguações e deve ser concluída ainda hoje. Só escavando para entendermos se vamos encontrar algo na casa. A outra escavação prevista, caso não seja encontrada nenhuma prova nesta quinta, é mais complexa. O local fica em área aberta, próximo da casa, mas ainda precisamos estudar mais o trecho e não tem data definida", disse o delegado responsável pelo caso, Fábio Cabett.

 

O local já recebeu um mapeamento feito com georadar e na busca de materiais enterrados, o aparelho detectou uma mancha sob o chão da casa - esta é a área que será escavada. A estimativa é que a profundidade averiguada na operação seja até dois metros.

 

Segunda linha de investigação

A outra possibilidade que será investigada pela Polícia Civil é a de que Marco Aurélio possa estar vivo e hoje esteja em situação de rua. Há depoimentos de que ele foi visto em Taubaté em mendicância.

 

A família encomendou de peritos uma imagem envelhecida do escoteiro, com características de morador de rua e usa para tentar encontrá-lo (veja abaixo). Para esta linha de investigação, a polícia acionou as penitenciárias da cidade, equipes da Polícia Civil e Militar.

 

Histórico

O escoteiro Marco Aurélio Simon desapareceu na manhã do dia 8 de junho de 1985. Ele e outros três amigos, todos com 15 anos à época, estavam acompanhados de um líder e tentavam alcançar o cume do Pico dos Marins.

 

No caminho, um deles torceu o pé e o líder autorizou que Marco Aurélio voltasse sozinho ao acampamento para pedir ajuda. O grupo se perdeu e, quando chegou ao local, encontrou a mochila de Marco Aurélio, mas o adolescente não estava lá.

Foram 28 dias de buscas com policiais de diferentes corporações, além de mateiros, alpinistas, especialistas e aeronaves. Moradores chegaram a se voluntariar e até videntes participaram das buscas na tentativa de ajudar.

 

Encerrado em 1990 sem conclusão, o inquérito foi retomado em julho de 2021 após autorização da Justiça, com novos indícios sobre o que pode ter acontecido.

Por G1 Vale do Paraíba e Região

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