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“Faltou sensibilidade das partes envolvidas na aliança entre DEM e MDB”, desabafa Vitti
Últimas Notícias
Publicado em 06/11/2021

Muito próximo ao presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira, o ex-secretário do governo de Ronaldo Caiado (DEM) José Vitti conversou com a coluna sobre as últimas declarações do amigo sobre o presidente do MDB, Daniel Vilela. Vitti, que também foi um dos articuladores da aliança do DEM com o MDB devido à sua boa relação com Daniel, confidenciou que foi cupido da junção dos partidos, mas não sabia do interesse de Lissauer pela vaga de vice na chapa de Caiado. “Eu fui cupido de um lado, mas não sabia do interesse do outro”, revelou. Para ele, a aliança era necessária e Daniel era o candidato mais bem cacifado para vaga, mas admite que faltou “sensibilidade” durante o processo até mesmo da parte dele. “A forma que foi conduzida a aliança, se ela tivesse sido trabalhada de uma forma um pouquinho melhor, talvez teria sido menos impactante. Faltou sensibilidade e um pouco mais de paciência. De alguma maneira deve ter sido levado ao Lissauer o sentimento de ele trabalhar para pavimentar uma candidatura a vice, então ele saiu e trabalhou. E o Lissauer é detentor de um grande número de apoiadores para que ele fosse o candidato. É claro que Daniel, pelo seu histórico e pelo seu partido, já se credenciava para vaga. Vitti afirma ainda que, antes de qualquer movimentação de selar de vez a aliança, deveria ter sido feita uma conversa com o presidente do Legislativo. “Me parece que não foi feito isso e, consequentemente, ele se sentiu traído”, explicou. O ex-deputado estadual afirma que a ferida existe mais entre Lissauer e Daniel, mas acredita que é possível se reorganizarem. “Agora é a arte da conversa”, pontuou.

 

Necessidade

Ao mesmo tempo em que confirma o descontentamento do amigo, Vitti diz que não vê possibilidades de uma aproximação de Lissauer com a oposição capitaneada por Gustavo Mendanha. “Ele faz parte de uma base muito ligada ao governo”, explicou. Esse seria, inclusive, um dos motivos pelos quais o presidente da Alego não teria se distanciado do governador.

 

Fixou

Não é só nas agendas do governador Ronaldo Caiado que o presidente do MDB de Goiás tem estado. O pré-candidato a vice na chapa governista tem ido também frequentemente ao Palácio Pedro Ludovico se reunir com prefeitos do interior

 

Sem desagradar

Em entrevista ao podcast Poder em Jogo, do Mais Goiás, o ex-governador Marconi Perillo, que é presidente interino do PSDB de Goiás, fez elogios tanto ao governador de São Paulo, João Doria, como ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Os dois vão concorrer às prévias do PSDB nacional no final deste mês.

 

Debates internos

Marconi, que trabalha em São Paulo desde 2019 e é amigo pessoal de Doria afirmou que só declarará seu apoio a um dos candidatos da prévia tucana daqui a alguns dias.

 

Duelo

Na entrevista, o ex-governador dá sinais de que pode ser candidato novamente ao governo de Goiás e que quer debater com o governador Ronaldo Caiado.

Tainá Borela
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