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PCDF cumpre megaoperação para prender integrantes de facção criminosa
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Publicado em 17/11/2021

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco/Decor), deflagrou, na manhã desta quarta-feira (17/11), a Operação Cáfila, para desarticular a atual estrutura de comando da facção criminosa, o Comboio do Cão.

 

Com origem no DF, a facção é considerada responsável por uma série de crimes hediondos em diversas regiões administrativas do Distrito Federal, sobretudo pela prática de homicídios em contexto de “guerra” pelo controle de territórios e pontos de traficância de drogas, além de roubos e tráfico de armas de fogo.

 

O Comboio do Cão já foi alvo de outras três operações policiais pela PCDF, inclusive a que resultou na prisão do líder, há pouco mais de seis meses, na fronteira com o Paraguai.

 

De acordo com a corporação, o objetivo da Operação Cáfila é realizar a prisão dos membros da facção que substituíram esse líder, bem como o criminoso responsável pelo controle da parte financeira, e, com isso, desarticular por completo a organização criminosa.

 

Operação para prender integrantes de facção criminosa

Na manhã de hoje (16/11), mais de 220 servidores da PCDF, entre policiais, escrivães e delegados, foram mobilizados para dar cumprimento a 19 mandados de prisão e 27 mandados de busca e apreensão expedidos em desfavor dos investigados, cumpridos nas regiões do Riacho Fundo, Samambaia, Recanto das Emas, Gama, Paranoá e Águas Claras, além de cidades do entorno como Luziânia (GO).

 

Além disso, foram cumpridos dois mandados de sequestro de imóveis adquiridos com dinheiro ilícito pela facção criminosa.

 

 

A operação contou com o apoio das Divisões de Inteligência (Dipo), de Operações Especiais (DOE) e de Operações Aéreas (DOA) da PCDF, bem como da 5ª Delegacia Regional de Polícia da Polícia Civil do Estado de Goiás, localizada em Luziânia (GO), e do 24º Batalhão de Polícia Militar da Polícia Militar do Estado de Goiás, situado em Posse (GO).

 

Durante as investigações, que contaram durante todo o tempo com a participação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), foi identificado complexo empreendimento delitivo que envolve ações logísticas de tráfico de drogas e armas de fogo advindos da região fronteiriça do país, mecanismos de levantamento e identificação de inimigos para garantia do domínio territorial e atos de lavagem de capitais, tais como a aquisição de bens móveis e imóveis em nome de terceiros e pulverização dos recursos financeiros de origem criminosa em diferentes endereços bancários de forma sucessiva até a sua conversão em espécie.

Da Redação
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