O PT deve definir nomes de composição da chapa que concorrerá à eleição de outubro em Goiás somente na data limite das convenções. Segundo calendário oficial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os partidos e as federações devem realizar as convenções até o dia 5 de agosto.
O Partido dos Trabalhadores escolheu o nome do ex-reitor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC), Wolmir Amado (PT), para ser o pré-candidato ao governo de Goiás, na última semana de junho. No entanto, desde então ainda não houve sinalização de quem ocupará a vaga para vice-governador ou o Senado.
Ainda há disposição dentro do partido para que aliança com o PSB seja fechada também em Goiás, a exemplo da chapa nacional que tem Geraldo Alckmin (PSB) como vice de Lula (PT). No entanto, os petistas goianos demonstraram resistência ao ex-governador José Eliton (PSB), apresentado como o nome pessebista no Estado.
O deputado federal Elias Vaz, presidente do PSB goiano, chegou a dizer que analisa possibilidade candidatura própria até alianças com outros partidos. Embora estabeleça como recorte que o aliado não apoie o presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Vamos apoiar o ex-presidente Lula, isso é claro. Mas o PSB não é automático para se alinhar em Goiás”, disse ao Mais Goiás.
Alianças
A sigla ainda precisa acomodar nomes do PCdoB e PV, partidos que formam a Federação Brasil da Esperança com o PT. Além disso, há disposição para a formação de uma frente ampla, com apoio de partidos progressistas como o Solidariedade, PSOL e Rede.
Houve, inclusive, aproximação com o ex-governador Marconi Perillo (PSDB), que admitiu conversas, mas descartou possibilidade por uma “questão intransponível”.