A data de lançamento não é a única diferença entre o iPhone 14 do Brasil e o dos Estados Unidos. Por enquanto, a nova linha de smartphones da Apple vai chegar ao país com menos recursos do que lá fora. A nova geração estará disponível por aqui no dia 14 de outubro, com pré-vendas a partir desta sexta (7). A linha com os novos smartphones da empresa foi anunciada há quase um mês, em 7 de setembro, durante o evento “Far Out”, e abrange o iPhone 14, o iPhone 14 Plus, o iPhone 14 Pro e o iPhone 14 Pro Max.
Nos EUA, o iPhone 14, o Pro e o Pro Max estão disponíveis desde 16 de setembro. O Plus começará a ser distribuído no dia 7 de outubro.
Os quatro celulares serão lançados no Brasil sem as mensagens de emergência via satélite e a exclusividade do eSIM, dois recursos que receberam destaque no evento de setembro.
O primeiro recurso permite que as antenas do celular se conectem via satélite para enviar mensagens de emergência quando o usuário estiver sem sinal de celular e nem wi-fi.
Como satélites se movem e operam a frequências menores, a mensagem demora alguns minutos para ser enviada, segundo a Apple. O serviço vai estar disponível nos EUA e no Canadá em novembro, e será gratuito por dois anos.
O iPhone sugere ao usuário algumas categorias de emergência, como “Problemas no veículo”, “Mal-estar ou ferimentos”, “Crime”, “Perdido ou preso” e “Incêndio”. Em seguida, o sistema mostra para onde apontar o telefone para se conectar a um satélite.
A categoria escolhida e as mensagens seguintes são retransmitidas para centros com especialistas treinados pela Apple capazes de pedir ajuda em nome do usuário. A funcionalidade ainda permite compartilhar a localização.
Já a exclusividade do eSIM no iPhone 14 é o início fim dos chips de plástico das operadoras. Essa tecnologia é integrada ao hardware do celular, permitindo que uma linha telefônica seja ativada a distância, sem precisar inserir nada no aparelho.
Os smartphones da Apple compatíveis permitem instalar oito ou mais eSIMs e usar dois números ao mesmo tempo.
Um estudo da Juniper Research de 2021 aponta que o número de eSIMs instalados vai sair de 1,2 bilhão naquele ano para 3,4 bilhões em 2025, um crescimento de 180% em quatro anos.
A opção, contudo, não é nova. É compatível com todos os iPhones a partir do XS, lançado em 2018. A novidade é que essa é a primeira geração da Apple a funcionar apenas com o eSIM. Mas, apenas nos Estados Unidos o iPhone 14 é vendido sem as bandejas dos chips.
Sem esses dois recursos, as diferenças entre o iPhone 14 e o iPhone 13 ficam ainda menores. Em termos de hardware, as duas versões usam o chip A15 Bionic, têm duas câmeras (grande-angular e ultra-angular) de 12 MP e uma bateria que dura cerca de 20 horas reproduzindo vídeos.
A melhoria só é mais evidente nos modelos mais caros da linha, iPhone 14 Pro e iPhone 14 Pro Max. Além de terem um chip novo, o A16 Bionic, eles têm um sistema de três câmeras (grande-angular, ultra-angular e teleobjetiva) com resolução de 48 MP e um processamento de imagem melhor.
Eles também contam com telas mais brilhantes e apresentam uma “franja” menor e interativa —a parte da tela que é tampada pela câmera frontal.
Veja os preços dos produtos anunciados pela Apple:
iPhone:
iPhone 14 (a partir de R$ 7.599)
iPhone 14 Plus (a partir de R$ 8.599)
iPhone 14 Pro (a partir de R$ 9.499)
iPhone 14 Pro Max (a partir de R$ 10.499)
Apple Watch:
Apple Watch Series 8 (R$ 5.299)
Apple Watch SE (R$ 3.399)
Apple Watch Ultra (R$ 10.299)
AirPods:
AirPods Pro 2 (R$ 2.599)