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Dia Mundial da Osteoporose: data alerta para cuidado redobrado com mulheres
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Publicado em 18/10/2022

Para cada homem que sofre com a osteoporose, três mulheres apresentam uma doença. São dados de 2021 do Ministério da Saúde. Cerca de 10 milhões de pessoas no Brasil convivem com a osteoporose, porém somente 2 milhões sabem que têm enfermidade, que provocam 200 mil mortes por ano no país. É uma doença silenciosa, pois frequentemente apresenta antes de sua consequência mais grave, como fratura. Por isso importância do Dia Mundial da Osteoporose, lembrado no próximo dia 20 de Outubro. O tema da campanha deste ano é: “Agir para a Saúde Óssea”.

 

A caracterização por uma perda da massa óssea em redução da absorção de minerais e cálcio, o que uma perda da microestrutura do tecido ósseo. É uma doença que geralmente acomete as pessoas mais velhas. Dessa forma, as mulheres ocorrem mais frequentemente que os homens, em decorrência da ausência do hormônio feminino, que geralmente ocorre na fase pós-menopausa, levando a uma redução na formação óssea.

 

Tipos de osteoporose

A doença se divide em dois tipos: primária e secundária. O endocrinologista Sérgio Vencio, do Instituto de Neurologia de Goiânia, explica: “a osteoporose primária é o tipo mais comum, ela é marcada por mudanças do nosso corpo que acontecem com o envelhecimento natural. O osso é um tecido vivo e como qualquer tecido vivo, diminui com o passar do tempo, seu metabolismo”.

 

O tipo primário ainda é definido em dois outros tipos, a osteoporose pós-menopausa, também conhecida como o tipo I da forma primária da osteoporose. Ela é encontrada apenas em mulheres, devido à rápida perda óssea que ocorre após a menopausa. Isto porque é na menopausa que o estrogênio, hormônio feminino, deixa de ser produzido. Ele é um importante protetor e fortalece a estrutura óssea.

 

Já a osteoporose senil é descrita como tipo II dentro de uma perda primária primária e lenta e gradativamente com a passar dos anos da osteoporose após os 70 anos. Pode acontecer tanto em homens quanto em mulheres. Os principais fatores relacionados à redução da produção de vitamina D pelorim e pelo aumento do hormônio, naóide, sendo um dos principais hormônios que controlam os níveis sanguíneos do cálcio e fósforo no organismo.

 

Já o tipo secundário ocorre quando uma osteoporose está associada a outras condições clínicas, como distúrbios até endócrinos, do intestino, reumatismo, uso de medicamentos ou mesmo por câncer. “A osteoporose geralmente está relacionada a alterações da tireóide, como o hipertireoidismo. Os distúrbios ósseos ainda gerados pela cirurgia bariátrica ou doenças inflamatórias podem ser suficientes para alterar uma estrutura. Medicamentos como vitamina A e heparina podem alterar o metabolismo do osso e também podem alterar. Porém, a forma comum de formação de osso novo e muito mais comum é a formação de osso existente e o corpo mais comum o que explica o osso existente no corpo quando usado pelos corticóides.

 

Diagnóstico e tratamento

O ortopedista José Gomide, do Instituto de Neurologia de Goiânia, explica que os sintomas na fase aparecem discretos e quase não são identificados já em uma fase avançada, quando uma pessoa apresenta deformidades iniciais nos ossos, muito seguido de dor ou apresenta uma fratura . E o diagnóstico se dá com uma investigação clínica e confirmação através do exame da Densitometria Óssea, que define uma massa óssea.

 

“A prevenção da osteoporose se dá inicialmente com a ingestão de cálcio regulada, sem essa vitamina a absorção do cálcio prejudicada. A atividade física também estimula a formação de massa óssea. Já o tratamento é feito através do ajuste da dieta, atividade física e uso de medicamentos apropriados”, salienta o ortopedista.

 

Para o endocrinologista Sérgio Vêncio, “além disso, uma suplementação significativa de estrogênio e os moduladores podem aumentar a seletiva do receptor de estrogênio (antagonista do estrogênio) e diminuir o risco de fraturas espinhais, já bifosfonatos orais e intravenosos também podem diminuir significativamente a incidência de fraturas da coluna vertebral e do quadrilátero”, finaliza.

Da Redação
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