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Mercado eleva projeção para crescimento da economia em 2022
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Publicado em 24/10/2022

A previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira este ano subiu de 2,71% para 2,76%. A estimativa está nos indicadores de hoje (24), pesquisas divulgadas semanalmente pelo Banco Central, em Brasília, com uma projeção para os principais indicadores (Focus)

 

Para o próximo ano, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços no país – é de crescimento de 0,63%. Em 2024 e 2025, o mercado de expansão do PIB em 1,8% e 2%, respectivamente.

 

A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerada a inflação oficial do país – também variou para baixo, de 5,62% neste ano. É a 17ª redução consecutiva na projeção. Para 2023, uma estimativa de inflação ficou em 4,94%. Para 2024 e 2025, conforme estimativas de 3,5% e 3%, respectivamente.

 

A previsão para 2022 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2% e o superior 5%.

 

Em setembro, puxada principalmente pela queda de preços de combustíveis, houve deflação de 0,29%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o terceiro seguido de deflação setembro e menor mês para um mês de início do início da série histórica, que começou em 1994. Com isso, o IPCA alta de 4,09% no e de 7,17%, nos últimos 12 meses.

 

Juros e câmbio

Para alcançar a meta de inflação básica, o Banco Central usa como instrumento de taxa de juros, a Selic, definido em 13,7% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar.

 

Quarta-feira (25) e quarta-feira (26), o Copom faz a penúltima reunião do ano para possíveis alterações, mas a previsão do mercado é que ela seja mantida e encerre o ano nos mesmos 13,75%. Para o fim de 2023, uma estimativa de que a taxa básica caia para 11,25% ao ano. Já para 2024 e 2025, uma previsão é de Selic em 8% ao ano e 7,75% ao ano, respectivamente.

 

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços os mais altosecem o crédito os juros e estimulam a poupança. Desse modo, as taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como o risco de despesas administrativas.

 

Quando diminuir a tendência é que o crédito mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, aumentando o controle sobre a economia e aumentando o controle sobre a economia.

 

A expectativa para a cotação do dólar manteve-se em R$5,20 para o final deste ano. Para o fim de 2023, uma previsão é de que a moeda americana se mantém nesse mesmo patamar.

Agência Brasil

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