A Universidade Federal de Goiás (UFG) emitiu, nesta quarta-feira (16), uma nota técnica sobre a manutenção do uso de máscaras e vacinação completa como medidas preventivas contra a Covid-19 nos campus da instituição. Há preocupação em razão do aumento do número de casos e circulação de novas linhagens da Variante de Preocupação
(VOC) Ômicron, com ênfase na sublinhagens BQ.1.
O texto recomenda “fortemente o uso de máscara em ambientes fechados e com aglomerações tais como: salas de aulas, laboratórios, gabinetes, auditórios, bibliotecas, eventos, dentre outros”.
A nota também pede que a comunidade acadêmica esteja como o esquema vacinal completo, “com especial atenção às doses de reforço, conforme orientações do Ministério da Saúde para cada grupo populacional, incluindo crianças e adolescentes”.
Além disso, a instituição recomenda manter as salas de aulas e laboratórios bem ventilados, sempre que possível, priorizando a ventilação natural nos ambientes. As medidas de prevenção e controle como, higienização frequente das mãos e etiqueta respiratória nas dependências dos campus.
O texto lembra que a testagem está disponível no Laboratório de Análises Clínicas e Ensino em Saúde (LACES-ICB-UFG) e no Laboratório Profª. Margarida Dobler Komma (IPTSP-UFG).
Situação epidemiológica
Conforme o documento publicado pela instituição, a recomendação considerou a situação epidemiológica entre os dias 6 a 11 de novembro de 2022, “em que foram notificados no Brasil 57.825 casos e 314 óbitos por Covid-19 pelas Secretarias Estaduais de Saúde ao Ministério da Saúde, representando um aumento de 120% em relação à média móvel da semana anterior”.
Além do “aumento do número de casos novos em Goiás na semana entre 6 a 11 de novembro, comparado a semana anterior, representando um aumento de 220% em relação à semana epidemiológica anterior”.
A univesidade frisa que “essas medidas podem ser revistas e modificadas a qualquer momento, de acordo com o cenário epidemiológico da Covid-19”.
A nota já começa a valer e tem como base as recomendações do Grupo de Trabalho em Saúde (GT Saúde) e do Comitê Operativo de Emergência (COE), ambos da UFG.