O Exército Brasileiro liberou parte dos militares que estava aquartelada no Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP), em Barueri, na Grande São Paulo, na noite desta terça-feira, 17. A informação é do Comando Militar do Sudeste. De acordo com o órgão, 480 militares permaneceram no local enquanto o Exército investigava o furto de 21 armas de fogo, sendo 13 metralhadoras .50 consideradas de alto impacto. Segundo o comunicado da organização militar, a situação evoluiu de “estado de prontidão para sobreaviso”, que segundo a corporação significa uma “redução do efetivo da tropa aquartelada”. A investigação prossegue e está em sigilo. No dia 10 de outubro, durante uma inspeção na unidade, foi verificada a ausência de 13 metralhadoras calibre.50 e oito de calibre 7,62, armamentos inservíveis que foram recolhidos para manutenção. Após o sumiço das armas, o Exército informou que tomou as providências administrativas para apurar as circunstâncias do caso. Um Inquérito Policial Militar (IPM) foi instaurado. Uma das providências tomadas foi manter toda a tropa de prontidão na unidade. Segundo a organização militar, todos foram ouvidos para “identificar dados relevantes para a investigação”. “Os armamentos são inservíveis e estavam no Arsenal, que é uma unidade técnica de manutenção, responsável também por iniciar o processo desfazimento e destruição dos armamentos que tenham sua reparação inviabilizada”, disse o Comando Militar do Sudeste.