Três integrantes de uma torcida organizada do Vila Nova foram presos pela Polícia Civil nesta quinta-feira (9), em Goiânia, como suspeitos de tráfico de drogas. Segundo a Polícia Civil, o trio usava a estrutura da torcida parta vender maconha nas ruas e dentro de estádios de futebol.

A prisão consequência de uma investigação que colocou na cadeia, no início do mês passado, nove integrantes desta mesma organizada, que estariam envolvidos em tentativas de homicídios, roubos, e emboscadas contra torcedores do Goiás Esporte Clube. Segundo o delegado Samuel Moura, titular do Grupo de Proteção ao Torcedor (Geprot), os três presos também podem estar envolvidos em brigas, mas atuavam, principalmente, no tráfico de drogas.

“Pelo que nós apuramos, eles usavam toda a estrutura dessa torcida organizada, que lideravam na região Noroeste de Goiânia, para vender maconha. O comércio ilegal ocorria tanto em bairros daquela localidade como nos estádios de futebol em dias de jogos do Vila Nova”, descreveu.

Como durante as prisões e cumprimento dos mandados de busca e apreensão os agentes do Geprot encontraram, além de camisas e bandeiras, quatro peças de maconha marcadas com adesivos da organizada do Vila Nova, os três presos, que já estavam com prisões decretadas, também foram autuados, em flagrante, por tráfico.

Nos celulares apreendidos com eles, foram encontradas imagens de camisas de uma torcida do Goiás sendo queimadas.

A Polícia Civil não divulgou nomes nem idades, mas repassou imagens dos três autuados à imprensa por acreditar que algumas vítimas possam reconhece-los e denunciá-los.

De acordo com a PC, “a divulgação das imagens dos presos foi procedida nos termos da Lei nº 13.869/2019 e da Portaria nº 547/2021 – PC, conforme despacho do (a) delegado (a) de polícia responsável pelo inquérito policial, de modo que a publicação da imagem possa auxiliar no surgimento de novas vítimas e testemunhas que façam o reconhecimento, além de novas provas”.