A greve dos trabalhadores administrativos da Educação de Goiânia pode ser retomada a partir do próximo 13 de dezembro, caso as negociações do Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Goiás (Sintego) com a prefeitura da capital não evoluam. A informação é da deputada Bia de Lima (PT), que lidera a agremiação. A entidade divulgou a suspenção do movimento nesta terça-feira (14), após negociação junto ao Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO).
Segundo Bia, a suspensão do movimento é fruto de negociação junto ao Tribunal de Justiça de Goiás. “Entendemos que é importante a ajuda do Tribunal de Justiça para destravar o impasse. Vamos continuar lutando para ter o plano de carreira aprovado ainda este ano na Câmara Municipal e para isso a categoria suspendeu a greve e vamos continuar as negociações com a categoria trabalhando”, afirma Bia de Lima.
No entanto, a presidente do Sintego ressalta que se caso as negociações não evoluírem até o dia 13 de dezembro haverá outra assembleia para retomada da paralisação. “Queremos dar crédito ao que foi debatido na comissão de conciliação ontem no Tribunal de Justiça e o documento assinado, a partir de hoje, fica validado pela categoria. Vamos trabalhar para garantir o tão sonhado plano de carreira dos administrativos da Educação”, ressalta.
Greve da Educação teve início há mais de 40 dias
Vale lembrar, a greve foi deflagrada há mais de 40 dias, em 2 de outubro. Eles pedem o pagamento da data-base 2023, a equiparação no auxílio locomoção e o envio imediato do Novo Plano de Carreira para a Câmara Municipal.
A presidente do sindicato participou de audiência de conciliação realizada na tarde de segunda-feira (13). As demandas foram apresentadas na assembleia para apreciação da categoria.
O Sintego chegou a calcular que a greve dos servidores administrativos da rede municipal de Educação de Goiânia teve a adesão de pelo menos 147 unidades escolares, com incremento gradual ao movimento, que teve início no dia 2 de outubro.