Com colaboração de Ana Paula Belini
Durante coletiva nesta manhã de quinta-feira (21), o delegado Carlos Alfama narrou o dia da suspeita da morte por envenamento do ex-sogro e a mãe dele, que ocorreu no domingo (17), em Goiânia.
Na manhã de domingo, Amanda Partata, que é de Itumbiara, estava estava hospedada em um hotel, em Goiânia. Ela, então, foi até um mercado localizado no Setor Marista;
No local, ela comprou diversos alimentos, como biscoito de queijo, pão de queijo, suco de uva, bolo no pote, etc. A Polícia Civil teve acesso a nota fiscal;
Ela, então, voltou ao hotel com esses alimentos. Conforme a polícia, ela poderia ir direto para casa da família do ex, mas retornou ao hotal antes de ir à casa das vítimas;
Ela chegou na casa das vítimas por volta das 9h. No local, as vítimas ingeriram os alimentos. O tempo de permanência da suspeita na casa foi de aproximadamente 3 horas;
Logo que deixou a residência, ela recebeu um áudio no WhatsApp. Era o ex-sogro, Leonardo Alves, passando mal. Ele reclamava de fortes dores estomacais, vômito, diarréia e disse: “Olha, você tá grávida, vai pro hospital, porque eu estou passando muito mal. Minha [Luzia] mãe está passando muito mal.“ Eles mostraram preocupação com a Amanda;
A suspeita já voltava para Itumbiara. No município, ela procurou o hospital por volta de meia noite, depois da notícia de que o Leonardo havia falecido.
O namoro de Amanda Partata com o filho da vítima durou um mês e meio. Eles romperam em 10 de agosto. A mulher foi presa no fim da tarde de quarta-feira (20), suspeita do envenenamento e morte do ex-sogro, Leonardo Alves, e a mãe dele, Luzia Tereza Alves.