Na cerimônia de abertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), realizada nesta quinta-feira (15), o deputado estadual Paulo Cezar Martins, falando em nome da oposição à gestão estadual, dirigiu palavras ao governador Ronaldo Caiado (União Brasil). Na ocasião, ele reconheceu a alta avaliação de sua administração, mas também apontou desafios a serem enfrentados.
Martins começou seu discurso reconhecendo a avaliação positiva do governo Caiado, que alcançou quase 80% de aprovação, tanto regional quanto nacionalmente, em várias pesquisas publicadas recentemente. “Primeiro, reconhecer a avaliação positiva do seu governo, tanto regional quanto nacional, quase 80% de aprovação”, destacou antes de começar apontamentos da gestão do governador.
Na área da Segurança Pública, apesar de reconhecer avanços, o deputado apontou a deficiência no efetivo policial, o que tem gerado insatisfação entre os profissionais, especialmente pela ausência de promoções e incentivos na carreira. “Sofremos com o problema de um efetivo aquém das necessidades da população”, salientou.
No setor da Saúde, Martins chamou atenção para a superlotação nos principais hospitais públicos de Goiás, como o Hugo e o Hugol, além da necessidade de melhorias nas cirurgias eletivas, visando equiparar o Estado a outras unidades da federação. Ele também solicitou uma revisão do pedido de liminar que retirou de Goiânia a regulação da saúde, demandando que o assunto seja tratado visando o bem-estar dos cidadãos.
“Peço que o senhor possa rever a questão do pedido de liminar que tirou de Goiânia a regulação da Saúde. Que este assunto seja tratado na ótica do que é melhor para os cidadãos”, destacou. Quanto à infraestrutura, o deputado defendeu a intensificação das ações para recuperar a malha rodoviária do Estado, além da necessidade de uma política clara de desenvolvimento sustentável.
Finalizando seu discurso, Martins citou Pedro Ludovico Teixeira, fundador de Goiânia, afirmando que “a história não perdoa os fracos”. Ele reiterou o compromisso da oposição em representar os interesses da população na Alego, rejeitando críticas vazias e apostando no diálogo e na busca por soluções.
