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Faustão era 13° na lista de transplante de rim: ‘Critérios de priorização’, diz Central de Transplantes
Famosos
Publicado em 28/02/2024

Faustão foi internado no último domingo, dia 25, por conta do agravamento da doença renal que o apresentador sofre. O comunicador se submeteu à cirurgia de transplante de rim no dia seguinte, na segunda-feira (26). A agilidade para realização do procedimento médico gerou comentários nas redes sociais. Teria o apresentador furado a fila do transplante? Segundo a Central de Transplantes do Estado de São Paulo, não.

 

São vários os critérios para a prioridade de pacientes, de acordo com a secretaria de saúde. Entre eles, a “impossibilidade total de acesso para diálise, pós-transplante de outro órgão e pós-doação renal”. Já os critérios de classificação de receptores potenciais para fins de transplante de rim são: “compatibilidade HLA (genética), compatibilidade ABO (sanguínea), priorização e idade do doador”.

 

Além disso, o apresentador encontrava-se como o 13° paciente na lista para o transplante. “Fausto Silva foi inserido na fila para transplantes no dia 6 de fevereiro e, seguindo resoluções estaduais, foi submetido ao transplante de rim na última segunda-feira, dia 26, cumprindo os critérios de priorização”, afirma a Central de Transplantes do Estado de São Paulo.

 

 

Por que Faustão foi internado para transplante de rim?

O transplante de rins que Faustão se submeteu na última segunda foi ocasionado por uma complicação da doença renal que o apresentador sofre. Nos últimos anos, ele teve perda progressiva da capacidade dos órgãos de filtrar o sangue. Como controle, o comunicador fazia diálises, espécie de procedimento artificial que remove os resíduos e a água em excesso no sangue.

                                                                             

 

Na terça-feira (27), Faustão deixou o Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e foi encaminhado para o quarto. A informação foi divulgada pelo colunista Lauro Jardim, de O Globo, com quem Fausto Silva conversou.

 

— Mais uma semana e estou em casa, liberado. Para quem fez um transplante do coração, o de rim é mais tranquilo.

Em uma entrevista ao colunista Lauro Jardim, na tarde desta terça-feira (27), Fausto Silva compartilhou suas impressões sobre o procedimento. “Para quem já passou por um transplante cardíaco, o de rim é mais tranquilo”, afirmou.

 

Ele também mencionou que deve receber alta em breve. “Mais uma semana e estou em casa, liberado”, disse ao colunista. Faustão já foi transferido da UTI para um quarto no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

 

O apresentador foi submetido a um transplante de rim de emergência na última segunda-feira (26), após apresentar complicações e ser internado no Hospital Albert Einstein. Este transplante ocorreu seis meses após Faustão ter passado por um transplante de coração.

 

 

Faustão ocupava a 13ª posição na fila de espera para o transplante, conforme divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Ele se enquadrava nos critérios prioritários para a cirurgia, de acordo com as normas estaduais.

 

Em agosto do ano anterior, Faustão havia realizado um transplante de coração, o que o colocou em uma categoria prioritária para transplantes de outros órgãos, seguindo uma resolução estadual de 2019.

 

A Secretaria de Estado da Saúde explicou que, conforme essa resolução, critérios como impossibilidade total de acesso à diálise, pós-transplante de outro órgão e pós-doação renal são considerados para a priorização dos pacientes na fila de transplante.

 

Além disso, outros fatores, como a compatibilidade genética e sanguínea, a idade do doador e a impossibilidade de acesso intravenoso para diálise, também influenciam na priorização do paciente. Faustão foi incluído na lista de espera para o transplante de rim em 6 de fevereiro deste ano.

 

É importante destacar que todos os indivíduos que aguardam por um transplante precisam ter uma doença renal crônica que comprometa até 15% da capacidade do órgão. Atualmente, 38.908 pessoas estão na fila de espera, sendo o estado de São Paulo o líder nesse aspecto.

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