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Deputado defende CPI para investigar Caso das Joias Sauditas e incluir presentes de Lula
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Publicado em 10/07/2024

O deputado federal Maurício Marcon (Podemos – RS), vice-líder da oposição na Câmara, anunciou em entrevista que o grupo estuda protocolar um pedido para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o relatório da Polícia Federal (PF) sobre o caso das joias sauditas. “Queremos investigar desde os anos 2000, pois precisamos entender como o Lula tirou vários containers e não houve nada”, declarou Marcon.

 

Na segunda-feira (8), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ironizou o erro da PF sobre o valor das joias sauditas. Inicialmente, o documento indicava que o valor de mercado estimado dos itens era de US$ 4.550.015,06 ou R$ 25.298.083,73. A PF corrigiu a informação, ajustando o valor para US$ 1.227.725,12 ou R$ 6.826.151,66. Bolsonaro comentou no X: “Aguardemos muitas outras correções. A última será aquela dizendo que todas as joias ‘desviadas’ estão na CEF [Caixa Econômica Federal], acervo ou PF, inclusive as armas de fogo”.

 

 

Marcon afirmou que Bolsonaro, após receber um presente, pode fazer o que quiser com ele e assegura que a “celeuma que envolve o nome do ex-presidente” ocorre porque seus adversários querem minar sua reputação. “Esses são os caminhos que eles querem usar: se prender, ele virará um mártir, se matarem, ele virará mártir do mesmo jeito e, se deixar solto, ele arrasta multidão”, disse o deputado.

 

Marcon destacou que há uma “perseguição à ideologia defendida pelo ex-presidente” e acusou o uso da máquina estatal para persegui-lo. Ele acredita que a CPI seria um meio para “fazer justiça”, mas expressou ceticismo quanto à aceitação da denúncia pela Procuradoria Geral da República (PGR). “A gente sabe que a PF é ‘a polícia do Xandão’ (Alexandre de Moraes), como é comentado nos bastidores”, concluiu.

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