O ator Mário Gomes foi despejado no último domingo (15/9) da mansão onde morava com sua esposa e dois filhos desde 2002, em um condomínio na Joatinga, Zona Oeste do Rio de Janeiro. A propriedade, avaliada em mais de R$ 20 milhões, foi leiloada por apenas R$ 720 mil para quitar dívidas trabalhistas relacionadas a uma antiga confecção que o ator possuía no Paraná.
Segundo informações do jornal Extra, a batalha judicial que resultou no leilão da mansão começou em 2007, quando Gomes, após fechar sua empresa, acumulou uma dívida de R$ 923 mil com 84 funcionárias. Em 2011, a Justiça do Trabalho determinou que o imóvel fosse leiloado para cobrir o valor devido, que havia aumentado com o acúmulo de uma dívida de IPTU superior a R$ 100 mil.
Após deixar a mansão, Mário Gomes conversou com um fotógrafo do veículo e desabafou sobre a situação: “Faltou honestidade. Um governo que não seja corrupto nem assombração”.
No entanto, em um vídeo publicado no Instagram, o ator deixou claro que não pretende deixar o imóvel. Gomes afirmou que o despejo foi “inconstitucional” e que possui provas e testemunhas para contestar a decisão. “Eu não vou sair, é inconstitucional. Eu tenho as provas todas, tenho testemunhas, tenho tudo. Só tenho essa casa”, disse o ator, enquanto pichava a frase “não vou sair” em uma parede da residência.
Gomes também usou as redes sociais para pedir ajuda a políticos como Jair Bolsonaro, Pablo Marçal e Nikolas Ferreira. Em um segundo vídeo, descreveu o despejo como uma “cena lamentável” e pediu que seus seguidores marcassem esses nomes em busca de apoio