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Falta de orçamento faz Abin deixar de acompanhar Lula em viagens
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Publicado em 06/12/2024

Desde março de 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não conta mais com o acompanhamento da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) em viagens nacionais e internacionais. A interrupção foi atribuída à falta de orçamento, conforme decisão da direção da agência.

 

A Inteligência de Proteção, setor criado no governo Jair Bolsonaro (PL) e formalizado por Lula em janeiro por meio de decreto, era responsável por planejar e supervisionar ações de inteligência ligadas à proteção presidencial durante eventos e deslocamentos. Sob a gestão de Luiz Fernando Corrêa, diretor da Abin, o setor foi elevado ao nível de coordenação-geral, ganhando estrutura mais robusta.

 

 

Antes do corte, a equipe da Abin realizava operações como visitas prévias aos destinos do presidente e permanecia nos locais até a conclusão das viagens. Com a suspensão dessas atividades, as operações de supervisão passaram a ser realizadas pela Coordenação-Geral de Análise de Risco, vinculada ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

 

Paralelamente, a Abin enfrenta questionamentos sobre o uso do software FirstMile, ferramenta de geolocalização de dispositivos móveis. De acordo com o O Globo, dados obtidos com o programa durante o governo Bolsonaro continuaram sendo utilizados pela agência na gestão de Lula.

 

 

Em um documento enviado ao Tribunal de Contas da União (TCU), o diretor Luiz Fernando Corrêa confirmou que informações coletadas anteriormente foram reaproveitadas. O TCU investiga se houve irregularidades no uso dessas informações, enquanto a Abin ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.

 

Em outubro, a Polícia Federal deflagrou uma operação para investigar o uso indevido do FirstMile. Por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), 25 mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva foram cumpridos em São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.

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