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PT convoca manifestações contra Bolsonaro e contra anistia dos presos em 08/01
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Publicado em 10/12/2024

O Partido dos Trabalhadores (PT) anunciou manifestações em todo o país para a próxima terça-feira (10), com o objetivo de pressionar por responsabilização legal do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros indiciados pela Polícia Federal (PF) em investigações sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado.

 

Em comunicado oficial, o Diretório Nacional do PT reiterou sua rejeição à anistia de envolvidos nos atos antidemocráticos. “Não admitiremos anistia a golpistas defensores da tortura”, declarou o partido.

 

 

A sigla criticou o Projeto de Lei 2.858/2022, conhecido como PL da Anistia, que busca perdoar participantes dos atos de 8 de janeiro, e exigiu que Bolsonaro e seus aliados enfrentem as consequências legais por suas ações.

 

O PT também condenou o suposto plano, revelado pela PF, que teria como objetivo o assassinato de líderes políticos, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

 

 

As manifestações, organizadas em conjunto com entidades sindicais e movimentos sociais como a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, têm como destaque um ato marcado para ocorrer na Avenida Paulista, em São Paulo, às 17h.

 

O PT também intensificou a articulação no Congresso Nacional para aprovar mudanças constitucionais que delimitem o papel das Forças Armadas na democracia. A proposta, de autoria dos deputados Carlos Zarattini (PT-SP) e Alencar Santana (PT-SP), busca alterar o artigo 142 da Constituição para deixar claro que as Forças Armadas não possuem função moderadora.

 

 

O partido defende ainda que militares da ativa sejam impedidos de disputar eleições ou ocupar cargos no governo. “É preciso delimitar de uma vez por todas as funções civis e militares no Estado democrático. Política não é e nunca foi lugar para as Forças Armadas”, destacou o comunicado.

 

No documento, o PT também criticou setores do mercado financeiro, apontando que a alta do dólar a R$ 6,07 após a apresentação do pacote fiscal de Fernando Haddad, em novembro, foi resultado de “especulação” contrária à ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda.

 

 

O partido direcionou críticas a empresários que resistem à mudança na escala de trabalho 6×1 e a empresas do agronegócio que, segundo a sigla, usufruem de isenções fiscais sem contribuir adequadamente para o equilíbrio econômico do país.

 

 

Em relação ao setor financeiro, mencionou a Faria Lima, em São Paulo, como um polo frequentemente contrário a políticas progressistas, destacando a necessidade de vigilância da sociedade contra especulações que prejudiquem avanços sociais e econômicos.

 

 

As manifestações ocorrem em um momento de forte polarização política e busca por reformas estruturais. Além de pressionar por ações legais contra Bolsonaro e aliados, o PT busca reforçar sua agenda progressista e mobilizar apoio para suas propostas econômicas e institucionais, enfrentando resistências de setores conservadores e empresariais.

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