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Israel anuncia d3stru1ção de frota síria e amplia presença na fronteira desmilitarizada
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Publicado em 11/12/2024

O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, anunciou nesta terça-feira (10) que a Marinha israelense destruiu toda a frota militar síria remanescente do regime deposto de Bashar al-Assad. A operação foi realizada na noite de segunda-feira e teve como objetivo neutralizar capacidades estratégicas que poderiam ser usadas contra o Estado de Israel.

 

“A Marinha israelense operou na noite de segunda-feira, destruindo com sucesso a frota síria”, afirmou Katz durante uma visita a uma base naval em Haifa, no norte de Israel. Segundo ele, as ações buscam impedir que armamentos e navios de guerra caiam nas mãos de forças insurgentes que, em grande parte, derrubaram o regime de Assad.

 

 

Os ataques ocorreram na baía de Minet al Beida e no porto de Latakia, na costa síria. Navios sírios armados com mísseis mar-mar foram destruídos por mísseis balísticos israelenses. Katz ressaltou que as Forças de Defesa de Israel (FDI) têm agido para eliminar qualquer ameaça que possa colocar em risco a segurança nacional.

 

“As FDI estão concluindo seu estabelecimento na zona de amortização e nas áreas controladas”, declarou o ministro, referindo-se à criação de uma nova zona segura além da área desmilitarizada, acordada entre Israel e Síria em 1974. Katz enfatizou que a nova zona deve ser desprovida de armas pesadas e de presença permanente de forças israelenses.

 

 

Em tom contundente, Katz enviou um recado às forças que poderiam suceder o regime de Assad: “Quem seguir os passos de Assad acabará como Assad. Não permitiremos que uma entidade terrorista islâmica extremista atue contra Israel além de suas fronteiras. Faremos todo o possível para eliminar a ameaça”.

 

A ofensiva israelense é vista como uma resposta estratégica para consolidar sua segurança em meio ao vácuo de poder na Síria. A destruição da frota síria reforça a mensagem de que Israel não tolerará ameaças em sua zona de influência e busca se antecipar a potenciais riscos.

 

 

A ação ocorre em um cenário de instabilidade na região, com grupos insurgentes, incluindo facções islâmicas pró-Turquia, ganhando força após o colapso do regime sírio. Israel tem intensificado sua presença militar para evitar que as tensões transbordem para dentro de suas fronteiras.

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