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URGENTE: Ministro de Lula pede demissão após acusação de suposto desvios de emendas
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 09/04/2025 12:35 • Atualizado 09/04/2025 12:39
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O ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), decidiu entregar o cargo após ser formalmente denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A acusação envolve suposto desvio de emendas parlamentares durante seu mandato como deputado federal. A decisão pela saída foi tomada nesta terça-feira (8/4), após articulações políticas entre o Palácio do Planalto e a cúpula do União Brasil.

 

De acordo com informações apuradas pela coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles, a saída de Juscelino foi selada durante um almoço realizado em Brasília entre a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), e o presidente nacional do União Brasil, Antonio Rueda. Também participaram do encontro o líder do partido na Câmara, deputado Pedro Lucas Fernandes (MA), e o secretário de Assuntos Parlamentares do Ministério de Gleisi, André Ceciliano.

 

 

Segundo fontes ligadas às negociações, Juscelino deverá apresentar sua carta de demissão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda nesta terça-feira. O nome do substituto ainda não foi definido, mas será, conforme o acordo, outro deputado federal filiado ao União Brasil, legenda que mantém posição estratégica no governo, apesar de disputas internas e recentes atritos públicos.

 

Antes do almoço com a ministra petista, Juscelino já havia se reunido com a cúpula de seu partido em encontro realizado na residência de Rueda. Lá, conversou com lideranças do União Brasil que integram o núcleo federal da sigla. A reunião, segundo apuração, serviu para consolidar a decisão e construir uma transição que preserve o espaço do partido na Esplanada dos Ministérios, apesar do desgaste provocado pela denúncia.

 

A saída de Juscelino ocorre em um momento de forte pressão sobre o governo Lula, especialmente em relação à composição política e à necessidade de conter danos provocados por escândalos envolvendo ministros aliados. A denúncia contra o agora ex-ministro das Comunicações foi recebida como um risco institucional e político, especialmente num momento em que o Executivo tenta blindar sua base e consolidar apoio no Congresso para avançar com projetos estratégicos.

 

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