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China vai impor tarifa de 84% sobre produtos dos EUA em resposta a Trump
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 09/04/2025 13:16
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A China vai impor tarifa de 84% sobre produtos dos EUA em resposta a medidas do ex-presidente Donald Trump. A nova alíquota, que entra em vigor nesta quinta-feira (10), foi anunciada pelo Ministério das Finanças do país asiático nesta quarta-feira (9) e representa um aumento significativo em relação aos 34% cobrados anteriormente.

 

 

A medida é uma retaliação direta à decisão dos Estados Unidos de elevar as tarifas sobre produtos chineses, algumas delas chegando a 104%, conforme prometido por Trump ainda durante seu mandato. Segundo o governo chinês, a escalada tarifária americana viola os princípios do comércio internacional e prejudica os interesses legítimos da China.

 

Em nota oficial, o Comitê de Tarifas do Conselho de Estado declarou que os EUA estão cometendo “um erro sobre outro erro”, e que a China está agindo dentro da legalidade internacional para proteger sua soberania e seu direito ao desenvolvimento. “A soberania, a segurança e os interesses de desenvolvimento da China não devem ser violados”, afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jian.

 

Trump ameaça impor tarifa adicional de 50% à China se país não suspender retaliação aos EUA

O representante também classificou as tarifas americanas como “excessivas” e disse que elas exercem “máxima pressão” sobre a economia chinesa. “A China se opõe firmemente e rejeita totalmente tal comportamento dominador e intimidador”, declarou. Ele ainda ressaltou que, caso os Estados Unidos insistam em manter uma guerra tarifária, “a China lutará até o fim”.

 

 

As tarifas de 104% impostas pelos EUA sobre produtos chineses começaram a valer nesta quarta-feira (9) e são resultado de uma série de retaliações acumuladas desde 2022. Em fevereiro, por exemplo, Washington dobrou uma tarifa de 10%, fazendo-a chegar a 20%.

 

Com o novo ajuste, Pequim tenta reequilibrar a balança e mandar um recado político e econômico à Casa Branca. Segundo o comunicado chinês, a decisão foi tomada com base nas leis de comércio exterior do país e aprovada pelo Conselho de Estado.

 

Nos bastidores, a tensão comercial reacende preocupações no mercado global, especialmente com a possibilidade de uma nova onda de sanções, restrições e impacto sobre cadeias de suprimento.

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