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Operação interdita clínicas de bronzeamento ilegal em Goiânia e prende seis envolvidos
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 12/04/2025 09:15
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Polícia Civil de Goiás (Foto: Divulgação)

Luanna Marques

Goiânia, GO - Mais Goiás

A Polícia Civil e a Vigilância Sanitária, interditaram três clínicas de bronzeamento artificial em Goiânia durante a operação “Bronze Mortal”, realizada na manhã de sexta-feira (11). A ação resultou em equipamentos apreendidos e seis pessoas foram detidas. A prática do bronzeamento artificial é proibida no Brasil desde 2009, sendo permitida apenas para fins médicos específicos.

 

 

A operação partiu de uma denúncia de uma cliente que sofreu queimaduras graves após uma sessão. Durante as investigações, a polícia descobriu uma fábrica clandestina de câmaras de bronzeamento que abastecia as clínicas. As máquinas utilizavam lâmpadas ultravioletas importadas da Alemanha, expondo os clientes a riscos comprovados de câncer de pele e lesões.

 

Segundo o delegado Humberto Teófilo, responsável pela operação, os investigados responderão por crime contra as relações de consumo (publicidade enganosa), perigo à vida ou à saúde (por oferecerem serviços proibidos) e induzimento ao erro do consumidor (Lei 8.137/90).

 

Entre os presos estão duas mulheres que anunciavam cursos de bronzeamento artificial em redes sociais e donos de clínicas no Setor Bueno. Em uma das unidades, foram encontrados produtos estéticos sem identificação e contaminados por fungos.

 

 

O delegado reforçou que o uso dessas câmaras não tem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e que decisões judiciais apresentadas pelos donos das clínicas eram “para ludibriar a fiscalização”. A polícia orienta que vítimas de queimaduras ou outros danos procurem a delegacia para registrar ocorrência e buscar indenização na Justiça.

 

A operação continua em andamento, com possíveis novos alvos. Enquanto isso, as clínicas interditadas receberam selos de embargo, e as máquinas apreendidas serão destruídas.

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