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PGR dá aval para STF abrir ação penal contra Gayer por ataques a Gleisi
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 13/05/2025 13:47
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O vice-procurador-Geral da República, Hindenburgo Chateaubriand, emitiu parecer favorável à abertura de uma queixa-crime contra o deputado federal Gustavo Gayer (PL) por ofensas dirigidas à ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT). A manifestação foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde tramita a ação movida pela própria ministra, que acusa o parlamentar de injúria e difamação. As informações são do Metrópoles.

 

 

A controvérsia teve início após uma sequência de postagens feitas por Gayer nas redes sociais, em que utilizou de uma declaração do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para insinuar que Gleisi teria sido “oferecida” politicamente como uma “garota de programa”. Em outro trecho, o deputado sugeriu a imagem de um “trisal” formado pela ministra, seu companheiro, o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil).

 

Para o Ministério Público Federal, as falas do parlamentar extrapolam o debate político. “A manifestação do querelado, além de estranha a qualquer disputa de natureza política, ultrapassa os limites da liberdade de expressão e agride, em princípio, injustificadamente, a honra e a imagem da pessoa a quem se refere”, afirmou o vice-procurador.

 

A queixa-crime foi apresentada por Gleisi em março, após a repercussão negativa das postagens de Gayer. A ministra alega que houve dolo por parte do deputado e que o objetivo das publicações foi humilhá-la publicamente com conotação misógina. Ela pede indenização de R$ 30 mil por danos morais.

 

 

A defesa de Gayer já apresentou resposta preliminar ao STF alegando que as postagens foram críticas políticas dirigidas ao presidente Lula e estão protegidas pela imunidade parlamentar prevista no artigo 53 da Constituição. Os advogados do deputado afirmam que ele não teve intenção de constanger Gleisi, mas sim de criticar a “fala infeliz” de Lula ao se referir à ministra como uma “mulher bonita” para articular com o Congresso.

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