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Mabel reforça fechamento de CMEI em Campinas e o compara à Boate Kiss
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 29/05/2025 13:27
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Durante prestação de contas na Câmara Municipal de Goiânia nesta quarta-feira (29), o prefeito Sandro Mabel (União Brasil) confirmou, em tom categórico, o fechamento do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Orlando Alves Carneiro, localizado no Setor Campinas. Sob protestos de servidores da Educação presentes nas galerias, Mabel afirmou que a estrutura da unidade representa risco à vida das crianças e comparou a estrutura à Boate Kiss.

 

 

“Aquele CMEI de Campinas vamos fechar. É uma irresponsabilidade. Ele tem quatro andares. É um negócio de doido. É uma Boate Kiss. Se aquilo tiver um acidente morre os meninos todos lá”, declarou Mabel, fazendo referência à tragédia ocorrida em 2013, no Rio Grande do Sul, que deixou 242 mortos. Servidores da rede municipal defendem a permanência da unidade e cobram um plano transparente de remanejamento dos alunos e profissionais. O CMEI atende atualmente 129 crianças.

 

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O fechamento do espaço, previsto para ocorrer nos próximos meses, já é alvo de questionamentos no Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCM-GO), que recebeu um pedido de medida cautelar da vereadora Aava Santiago (PSDB), presidente da Comissão de Direitos da Criança e do Adolescente. Ela pede que o encerramento seja suspenso até que haja garantias sobre o destino das famílias e servidores afetados.

 

Após insistência das manifestações, Mabel subiu o tom e manteve a postura a favor do fechamento. “Apesar dos protestos, eu não vou ter a irresponsabilidade de manter uma escola com quatro andares. Quatro andares. Crianças de 0 a 6 anos subiam 4 vezes por dia para fazer alimentação no último andar com uma escada estreita. Se estourasse um bujão de gás ou tivesse uma emergência, morria 20, 30 crianças. Com Sandro Mabel, não tem choradeira”, destacou.

 

 

Na justificativa apresentada pela Secretaria Municipal de Educação, o prédio, alugado há 16 anos, seria inadequado para uso educacional, por conter escadas, ausência de área externa e apenas uma entrada e saída. A pasta, com respaldo de Mabel, afirma que avalia alternativas de realocação e que já identificou possibilidade de remanejar todas as crianças para unidades num raio de até 2 km.

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