
A GloboNews colocou o advogado Jeffrey Chiquini no centro de uma de suas reportagens mais polêmicas sobre os atos do dia 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Em matéria exibida recentemente, o canal classificou o advogado como um dos disseminadores de desinformação relacionadas aos acontecimentos que marcaram a invasão das sedes dos Três Poderes.Brasília Tourism
Chiquini, que ganhou notoriedade nas redes sociais por sua atuação jurídica e seus posicionamentos incisivos em defesa dos manifestantes presos, foi citado em um dos quadros do canal como parte da “rede de fake news” que teria contribuído para a radicalização dos ‘atos antidemocráticos’.
A reportagem da GloboNews apresentou trechos de vídeos e publicações feitos por Chiquini nas redes sociais e os vinculou a um suposto ecossistema de desinformação voltado a questionar a legitimidade das instituições democráticas. O canal não apenas expôs trechos de suas falas como também insinuou que o advogado atua com motivações político-ideológicas para descredibilizar o Judiciário e reforçar narrativas golpistas.
A inclusão de Chiquini na matéria causou forte reação entre seus apoiadores. Nas redes sociais, ele se pronunciou dizendo ser vítima de perseguição midiática e acusou a emissora de distorcer sua atuação jurídica legítima. “Defender os direitos constitucionais não é crime. A Globo quer transformar advogados em inimigos porque não aceitam uma advocacia combativa”, escreveu.
A citação do nome de Chiquini reacende o debate sobre a atuação da imprensa nas investigações e julgamentos relacionados ao 8 de janeiro. Para seus críticos, a GloboNews estaria agindo como braço midiático de um projeto de criminalização da oposição política e da advocacia independente.
Até o momento, a emissora não se pronunciou sobre as críticas feitas por Chiquini e seus apoiadores. Já o advogado afirmou que estuda medidas judiciais contra o canal por dano à imagem e calúnia.
