Em ofício entregue ao governador Ronaldo Caiado (DEM) na última segunda-feira, quatro entidades do setor empresarial requereram autorização para que imobiliárias realizem atendimento ao público no período de quarentena. Em recente decreto, o governo liberou a abertura de escritórios desde que não houvesse atendimento presencial.
O documento é assinado pela Federação do Comércio (Fecomércio), Conselho Regional dos Corretores (Creci), Sindicato dos Corretores de Imóveis (Sindimóveis) e Sindicato da Habitação (Secovi). Clique aqui para ler o ofício na íntegra.
Na visão destas entidades, os atendimentos presenciais em imobiliárias “são imprescindíveis na intermediação para negociação para negociações dos contratos de locação, devolução e recebimento de imóveis, bem como na renovação de contratos, tendo em vista os inúmeros pedidos de redução ou suspensão dos valores de aluguel em época de calamidade pública”.
O ofício diz que não adianta o governo liberar a abertura de escritórios se continua vedado o atendimento ao público. As entidades argumentam que o contato com o público é imprescindível para as negociações entre locatários e inquilinos aconteça.
No esforço para convencer o governo a aceitar o pedido, o setor se compromete a realizar atendimento presencial apenas com hora marcada, em estandes e plantões de venda; montar sistemas de escala e revezamento de funcionários; higienizar banheiros, computadores, telefones e botoeiras com mais frequência; disponibilizar álcool 70%, álcool em gel, sabonete ou sabão para funcionários; garantir distância mínima de dois metros entre funcionários (que pode ser reduzida para um metro se utilizarem equipamentos de proteção individual); permitir o teletrabalho quando for possível; entre outras medidas.

Do Mais Goiás | Em: 14/04/2020 às 14:14:00