O projeto de concessão da malha rodoviária federal que liga Anápolis a Aliança do Tocantins, em um montante de 850,7 km de rodovia, foi aprovado na terça-feira (14) pelo Ministério da Infraestrutura e, agora, o plano de outorga será analisado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Chamada de a “coluna vertebral” do Estado pelo governador Ronaldo Caiado (DEM), uma vez que passa pelas BR-153, BR-080 e BR-414, o trecho, caso aprovado no TCU, deve ter leilão híbrido, com a combinação entre o menor valor de tarifa e maior valor de outorga fixa.
Segundo o ministro Tarcísio, a ideia é evitar que empresas lancem descontos muito altos e depois fiquem inviabilizadas de cumprir com as obrigações. “Mais importante que um leilão bem sucedido, é uma concessão bem sucedida”, apontou. Vale destacar que a BR-153/080/414, que liga Goiás a Tocantins, é tida como um dos grandes gargalos de escoamento do Brasil. Inclusive, é o principal corredor logístico do Meio-Norte ao Centro-Sul.
O intuito do governo federal é que, com a concessão, a rodovia tenha a sua capacidade ampliado. Com isso, a expectativa é redução de custo do transporte, bem como de tempo de viagem.