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Covid-19 pode diminuir tamanho do pênis, diz estudo
Coronavírus
Publicado em 28/12/2020

Um estudo que investiga as sequelas de longo prazo da covid-19, publicado neste domingo (27), na plataforma científica MedRxiv, concluiu que a doença pode diminuir o tamanho do pênis. Além desta, várias outras sequelas foram detectadas nos voluntários. Veja.

 

A pesquisa começou a investigar as consequências que o vírus pode deixar no corpo das pessoas há sete meses e foi conduzido com mais de 3 mil pacientes de 56 países. Além de 3% dos homens terem relatado uma diminuição no tamanho de seu órgão genital, 15% deles relataram algum tipo de disfunção sexual e 11% relataram dor nos testículos.  Em relação às mulheres, 26% das que menstruam relataram irregularidade nos ciclos, e 36% relataram algum tipo de problema menstrual. Algum tipo de disfunção sexual também foi relatado por 8% delas.

 

Outras sequelas

A maioria dos voluntários que participaram do estudo, mesmo após sete meses de recuperação, relataram ainda sentir fadiga (de 75% a 80%, dependendo da idade), mal-estar pós-esforço (75%) e algum tipo de disfunção cognitiva (de 52% a 59%).

 

 

Dentre as sequelas neurológicas mais relatadas, estão a dificuldade de concentração (75%) e dificuldade de raciocínio (65%). Além disso, 73% dos pacientes relataram também algum tipo de problema de memória. Dentre estes, a maioria (65%) relatou problemas com a memória de curto-prazo e 35% teve problemas com memórias mais antigas.

 

“Uma das maiores descobertas para mim foi que não houve diferença na idade para a disfunção cognitiva, perda de memória ou impacto disso na vida diária! Isso aconteceu com tanta frequência no grupo de 18 a 29 anos quanto no grupo com mais de 70 anos”, disse a pesquisadora Hannah Davis, uma das autoras do estudo.

 

É importante lembrar que estudo foi feito por voluntários e membros de um grupo de apoio que, desde abril, se dedica a investigar os efeitos a longo prazo da covid-19. O estudo ainda precisa ser revisto.

 

 

*Com informações do O Dia

 

*Laylla Alves é integrante do programa de estágio do convênio entre Ciee e Mais Goiás, sob orientação de Hugo Oliveira

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