Homem de 53 anos foi preso em Minas Gerais (MG), nesta terça-feira (20), após permanecer 10 anos foragido por dois homicídios e um estupro de vulnerável supostamente cometidos por ele em Itumbiara, Sul goiano. A detenção foi feita pela Polícia Civil que o localizou enquanto trabalhava em uma borracharia na cidade de Iturama. Segundo a corporação, uma das vítimas fatais era afilhado do suspeito.
Ao Mais Goiás, o delegado Felipe Sala, informou que o primeiro crime ao qual a polícia teve acesso foi o de estupro de vulnerável, ocorrido em maio de 2011. Porém, segundo o investigador, esse tipo de crime é sigiloso e se pode informar qual era a relação do homem com a vítima. “O que posso dizer é que a prisão é preventiva e ainda não há condenação definitiva“, afirmou.
O investigador relata ainda que meses após o estupro, em dezembro de 2011, o homem teria se desentendido com o afilhado, identificado como Guilherme Da Silva Gonçalves, e os dois iniciaram uma discussão acalorada. Aos policiais, a mãe da vítima relatou que durante a briga o homem pegou uma faca e desferiu um golpe no abdômen de Guilherme e, em seguida, fugiu. A vítima chegou a ser encaminhada ao hospital municipal, mas não resistiu e morreu.
De acordo com o delegado, não há muitas informações a respeito do outro homicídio. Por isso, não é possível saber, por enquanto, qual a motivação dele e qual era a relação desta vítima com o suspeito.
Agora, o homem segue detido no presídio de Sacramento, em Minas Gerais, onde deverá realizar um período de quarentena, por conta da Covid-19. Em breve, deverá ser encaminhado para o presídio de Iturama, também em Minas. “Ele pode receber uma pena somada de até 75 anos. Porém, deve cumprir apenas 40, que é o período máximo de detenção no Brasil”, explicou o delegado.
A prisão
O delegado de Minas, Marcus Vinícius de Souza, informou que, durante a prisão, o homem só disse que tinha ‘uns problemas em Goiás’. Já em depoimento, confessou ao investigador que esteve preso por “constranger mulher à conjunção carnal”, mas não quis entrar em detalhes sobre os homicídios nem sobre o estupro de vulnerável.
Larissa Feitosa
Do Mais Goiás