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Senado enviará à ONU representante para debates sobre refugiados
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Publicado em 03/03/2022

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), decidiu designar a senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) para representar a Casa na sede das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, durante as discussões sobre o aspecto humanitário da Guerra da Ucrânia. O objetivo é que a senadora acompanhe as negociações internacionais relacionadas aos refugiados originários das regiões afetadas pelos conflitos no Leste Europeu.

 

Pacheco enviou um ofício ao secretário-Geral das Nações Unidas, o português António Guterres, informando-o da indicação, anunciada hoje (2). No documento, ele apresenta as credenciais da senadora para tal. Gabrilli é membro da Comissão Mista Permanente sobre Migrações Internacionais e Refugiados.

 

“Sabemos que à medida que este conflito armado se intensifica, milhares de famílias estão sendo obrigadas a escapar da Ucrânia. Reconheço que as agências da ONU estão trabalhando vigorosamente para apoiar esses refugiados que atravessam as fronteiras ocidentais, muitos das quais crianças”, disse, no ofício.

 

“Como presidente do Congresso Nacional e, em nome de meus pares, reafirmo a posição externada recentemente a Vossa Excelência quanto à proteção e defesa dos direitos humanos, dos valores democráticos e da solução pacífica dos conflitos”, acrescentou.

 

As tropas russas continuam avançando em território ucraniano, em direção à capital, Kiev. Enquanto isso, a comunidade internacional se reúne e anuncia sanções contra a Rússia e condena oficialmente suas ações. Hoje, os Estados Unidos anunciaram uma ampliação das sanções contra a Rússia pela invasão da Ucrânia. Desta vez, as medidas devem afetar empresas que atuam no setor de Defesa do país euroasiático.

 

Mais cedo, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou uma resolução que condena a invasão russa, durante sessão extraordinária da assembleia-geral, em Nova York. A resolução, que não tem poder legal, pede que a Rússia retire suas tropas. Apesar de não ser uma medida concreta, a decisão tem um poder político muito grande e evidencia o isolamento russo.

Agência Brasil

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