A Polícia Federal (PF) não irá emitir nota sobre a morte do agente Lucas Soares Dantas Valença, 36, mais conhecido como “Hipster da Federal”. Contudo, informou ao Mais Goiás que irá acompanhar e prestar apoio à Polícia Civil na apuração.
“A PF acompanha as investigações e presta todo apoio”, resumiu em nota. Sobre outros questionamentos relacionados ao agente, informou: “Não divulgamos informações pessoais e funcionais de servidores.”
Valença foi morto com tiro no peito ao invadir uma residência no povoado de Santa Rita, no município de Buritinópolis, a 465 quilômetros de Goiânia, durante possível surto psicótico. O caso aconteceu na quarta-feira (2). O corpo do policial foi levado ao IML de Posse, mas já foi liberado para a família, nesta quinta-feira (3).
De acordo com Adriano, o proprietário do imóvel informou que Lucas chegou do lado de fora da casa e gritou que havia demônios no local. Depois, desligou a energia e disse que se os moradores não saíssem iria entrar e matar todos.
O agente, então, teria arrombado a porta, quando o proprietário da casa avisou que estava armado e atiraria. Como o agente prosseguiu, o homem alega ter feito um disparo de espingarda no escuro, com objetivo de espantar o invasor, até então anônimo, e proteger sua família – a esposa e a filha de três anos.
Ao perceber ter atingido o invasor, o morador religou padrão de energia, acionou socorro médico e a Polícia Militar. Parentes e amigos de Lucas Soares apontam que ele teria tido um surto psicótico, já que apresentava um quadro de confusão mental desde terça-feira (1º).
O caso será investigado pela delegacia de Alvorado do Norte. O Mais Goiás tentou contato com o delegado responsável, mas não teve sucesso.