Uma mulher tetraplégica ficou mais de uma hora e meia retida sozinha dentro de um avião depois que as equipes do terminal aéreo não foram ajudá-la a desembarcar. Victoria Brignell, moradora de Londres, tem paralisia do pescoço para baixo. Ela recebeu um pedido de desculpas do aeroporto de Gatwick, na capital inglesa, após o caso ganhar repercussão.
Victoria contou que foi inicialmente informada de que teria que esperar no avião por 50 minutos. Mas a empresa contratada para atender passageiros com deficiência não apareceu e ela esperou por mais tempo.
— Pouco após o pouso, a equipe da companhia aérea da BA veio até mim e disse que sentia muito, mas as pessoas que deveriam me ajudar a sair do avião não estariam lá por 50 minutos. O tempo passou e me disseram que seria mais meia hora em cima disso. No final, eu esperei uma hora e 35 minutos — disse.
Victoria relatou ter contratado o serviço de ajuda com três meses de antecedência e lembrou a companhia aérea novamente há duas semanas. Enquanto estava no avião, a passageira não pôde usar o banheiro.
— Não posso usar meus braços ou pernas. Para sair de um avião, preciso de duas pessoas para me levantar do assento em uma cadeira de corredor, que é uma cadeira de rodas estreita especialmente projetada para me empurrar ao longo do corredor do avião, e me colocar na minha cadeira de rodas do lado de fora — explicou Victoria Brignell.
Um porta-voz do aeroporto de Gatwick afirmou que o tratamento recebido por Victoria foi “inaceitável e gostaria de oferecer nossas sinceras desculpas”.