Quase um mês após o primeiro caso ter sido identificado no Brasil, no dia 9 de junho, o total de pessoas infectadas com o vírus monkeypox no país chegou a 106 nesta quarta-feira (6), mostra o último informe da sala de situação criada pelo Ministério da Saúde para monitorar a doença.
São 75 casos apenas no Estado de São Paulo; 20 no Rio de Janeiro; três em Minas Gerais; dois no Ceará; dois no Paraná ; dois no Rio Grande do Sul; um no Distrito Federal e um no Rio Grande do Norte.
A pasta também monitora outras 73 suspeitas em 14 estados e no Distrito Federal. São eles todos os estados das regiões Sul e Sudeste, além de possíveis infecções no Acre; Amazonas; Mato Grosso do Sul; Goiás; Piauí; Ceará e Rio Grande do Norte.
Entre os casos confirmados, 105 são do sexo masculino e um do sexo feminino. Já entre as suspeitas, 66 são homens e 7 são mulheres. De acordo com o Ministério, 114 notificações já foram descartadas como casos de varíola dos macacos desde o início do monitoramento. No Brasil é obrigatório que toda suspeita seja informada à pasta.
O documento mostra ainda que, de acordo com os anúncios dos países, até o dia 5 de julho já foram identificados 6.154 casos da doença em 53 nações. Apesar do avanço, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu, durante reunião do comitê de emergência realizada no último dia 23, que o cenário ainda não representa uma emergência de saúde pública de alcance internacional, status atribuído à Covid-19, embora demonstre preocupação.
O avanço da doença no Brasil acontece após estados já registrarem casos de transmissão local da varíola dos macacos, ou seja, em pacientes que contraíram a doença no Brasil. Isso porque os infectados não retornaram do exterior e nem tiveram contato com alguém que veio de outro país.