O candidato a governador de Goiás, Wolmir Amado (PT), diz que uma das soluções para a segurança pública no Estado é suprir, através de concurso público, defasagem de 10 mil policiais.
Para o ex-reitor da Pontifícia Universidade Católica (PUC-GO), o Estado precisa de mais 6 mil policiais militares e outros 4 mil agentes na Polícia Técnico-científica, Polícia Civil e Polícia Penal.
“As polícias precisam ser apoiadas e amparadas, porque o policial também é um trabalhador e ele precisa de condições para isso. Penso que é preciso fazer os concursos imediatos”, disse em sabatina do Jornal O Popular.
Abordagens policiais
Sobre as medidas necessárias para melhorar a abordagem policial no Estado, que é considerada uma das mais letais do país, Wolmir Amado aponta a necessidade de equipamentos, como coletes, armamento e viaturas. Mas também acompanhamento psicológico e psiquiátrico.
“Porque há muito adoecimento dentro dessa área em que há muitos confrontos e oscilações no desempenho das ações de segurança. É muito a ser enfrentado. O que é outro aspecto”, afirma.
Taxa de mortalidade
A taxa de mortalidade em intervenções policiais em Goiás é a terceira maior do país, de acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Na comparação entre os estados, o Amapá tem a polícia mais letal do país, uma liderança que se mantém desde 2019, com houve 17 mortes a cada 100 mil habitantes em ações da polícia. O estado com a segunda maior letalidade policial, Sergipe, teve 9 mortes a cada 100 mil habitantes no mesmo tipo de situação.
Goiás e Rio de Janeiro vêm em terceiro e quarto lugar, com taxas de 8 e 7,8 mortes por 100 mil habitantes, respectivamente. No Distrito Federal, em Minas Gerais e Rondônia estão as menores taxas de letalidade, todas abaixo de 1 morte a cada 100 mil habitantes.