Durante prestação de contas na Câmara Municipal, o secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso, apresentou, na terça-feira (30), o Relatório Detalhado Quadrimestral (RDQA), que mostra que, de janeiro a abril de 2022, a Prefeitura de Goiânia aplicou 17,03% de recursos próprios em Saúde, acima do o piso constitucional de 15% preconizado pela Lei Complementar Federal n°141/2012.
O presidente da Comissão de Saúde da Câmara, o vereador Mauro Rubem (PT), destacou que a terceirização de alguns serviços relacionados à pasta, realizada em gestão anterior, não resolveu problemas na administração de medicamentos, insumos e materiais.
“Em 12 meses, houve aditivo no contrato da empresa que entrega medicamentos e insumos à prefeitura, contrato que passou de R$ 10 a R$ 12 milhões nesse período. No entanto, as unidades continuam sem medicamentos”, criticou o vereador.
Respostas
O secretário, por outro lado, apontou que o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) “transformou a realidade dos planos de carreira” dos agentes comunitários de saúde e combate a endemias. “Temos diálogos constantes com os sindicatos e servidores, seja por audiência, seja por documentos. Assim como participamos de todas as plenárias do Conselho de Saúde”, diz.
Durval Pedroso ainda adiantou que o centro de saúde do Setor Pedro Ludovico, a ser inaugurado, terá endoscopia e colonoscopia própria, sob gestão da secretaria. “A Saúde de Goiânia tem essa característica de se concentrar na prevenção. Conseguimos adequação de fundos próprios da Saúde para incrementar acesso a cirurgias e procedimentos para o usuário”.
No relatório, o secretário apontou que houve 178 auditorias em 37 estabelecimentos de saúde. Desse quantitativo, 112 (62,92%) foram encerradas e 66 (37,08%) estão em andamento. De acordo com a classificação das auditorias por demandante, 98,3% foram de prestadores de serviços de saúde.
