A denúncia do Ministério Público de Goiás contra a advogada Amanda Partata, de 31 anos, foi recebida pela Justiça na tarde de quinta-feira (18). Ela é acusada das mortes de de Leonardo Pereira Alves (58 anos) e Luzia Tereza Alves, de 86 anos, respectivamente pai e avó do ex-namorado dela, Leonardo Filho.
Além disso, Amanda Partata foi denunciada pela tentativa de homicídio de homicídio de Agostinho Alberto Alves e João Alves Pereira (tio e avô do ex-namorado).
Consta na denúncia que a advogada, entre entre os dias 16 e 17 de dezembro de 2023, véspera do crime, de forma premeditada, já de posse de substância química comprada pela internet, realizou pesquisas em seu aparelho celular a fim de obter informações acerca da forma de utilização do veneno químico, assim como as consequências mortais em caso de consumo humano.
Segundo o Ministério Público, o duplo homicídio e as tentativas de assassinato ocorreram após relacionamento de um mês e meio com Leonardo Filho. Depois do término, ela simulou uma gravidez e, por isso, manteve contato com a família dele, sobretudo com os avós paternos. O Ministério Público diz que o ex-namorado acreditava na gravidez, por isso manteve o contato com ela.
O envenenamento em Goiânia
No dia do crime, Amanda Partata comprou cinco bolos de pote e quatro bolos gelados, de uma marca conhecida da capital, em um empório no Setor Bueno, os envenenou com a substância adquirida, e, em seguida, foi até a residência de João Alves Pereira e Luzia Tereza Alves (avós de seu ex-namorado), a pretexto de lhes fazer visita. O Ministério Público aponta, no entanto, que havia “o intuito deliberado e consciente de oferecer-lhes para consumo os confeitos envenenados”.
Assim, durante o horário do café da manhã, Amanda Partata, “dissimuladamente e ciente da substância tóxica inserida nos confeitos”, ofereceu aos presentes na casa os bolos, além de biscoito e sucos que havia levado. O pai do ex-namorado, a mãe dele ingeriram os bolos de pote envenenados. Enquanto o avô do ex-namorado, João Alves Pereira negou por ser diabético e Agostinho Alberto Alves (tio) não quis porque estava ocupado com outras atividades.
o de Amanda Partata e a avó dele passaram mal. Ambos não resistiram e morreram. Segundo as investigações, a intenção da advogada era que todos na casa comessem os bolos de pote envenenados.
Amanda Partata foi presa no dia 20 de dezembro de 2023.