O Ministério Público de Goiás formalizou denúncia contra Amanda Partata Mortoza, de 31 anos, imputando-lhe não somente a acusação de homicídio triplamente qualificado. Além disso, ela vai enfrentar acusações por tentativa de homicídio contra o avô e o tio do ex-companheiro, igualmente por meio de envenenamento.

Segundo as investigações da Polícia Civil, a intenção de Amanda Partata era matar todos os familiares do ex-namorados presentes no dia 17 de dezembro de 2023. Na ocasião, ela serviu um café-da-manhã e ministrou substância química dentro dos bolos de pote.

No entanto, o avô do ex-companheiro de Amanda Partata não consumiu os produtos oferecidos pela advogada, já que ele sofre de diabetes. Ao prestar depoimento, ele relatou que sua esposa também era portadora da doença o que o levou a considerar pedir a advogada que não oferecesse o doce a Luzia. Contudo, ele explicou que, dada sua natureza sempre simples, não teve coragem de contrariar a autora.

Três dias depois, Amanda foi presa, quando negou ter cometido o crime. Segundo a polícia, ela fingiu passar mal durante o depoimento.

A ré é apontada como responsável pela morte do pai e da avó de seu ex-namorado, ambos vítimas de envenenamento. Além disso, ela vai enfrentar acusações por tentativa de homicídio contra o avô e o tio do ex-companheiro, igualmente por meio de envenenamento.

O crime

De acordo com a denúncia, oferecida pelo promotor de Justiça Spiridon Anyfantis, a acusada, alegando rejeição por parte do ex-namorado e de alguns parentes dele, adquiriu, no dia 8 de dezembro, pela internet, uma substância tóxica, que foi entregue em sua residência, na cidade de Itumbiara, no Sul de Goiás. No dia 16 de dezembro, por meio de um aplicativo de entrega, a denunciada pediu que o produto fosse levado a ela no hotel onde estava hospedada, em Goiânia.