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Dengue: Goiás tem um óbito confirmado e outras 31 mortes são investigadas em 2024
Saúde
Publicado em 02/02/2024

Nos primeiros 31 dias de 2024, Goiás registrou um óbito confirmado decorrente da picada do mosquito da dengue. A vítima foi um homem de 31 anos, residente de Uruaçu, município que fica a 279 km de distância de Goiânia. Ele veio a óbito no dia 5 de janeiro. A Secretaria de Estado de Saúde (SES-GO) destaca que há outros 31 casos de mortes por suspeita de alguma arbovirose – dengue, zika vírus e chikungunya.

 

“Ficamos acostumados com os números altos de mortes durante a pandemia por Covid mas não podemos naturalizar os números. Todo óbito por dengue é uma morte que poderia ser evitável”, destacou o secretário de Saúde, Rasível dos Reis, em seu discurso ao apresentar o painel de monitoramento de casos da dengue em Goiás. 

 

Preocupa também os casos de contaminação em bebês, crianças e adolescentes que tiveram um salto entre o fim de 2023 até aqui. No começo de dezembro, um jovem de 13 anos, morador de Águas Lindas de Goiás, morreu por causa da dengue. A morte, no entanto, ocorreu em Brasília.

 

 

A ferramenta disponibilizada nesta quinta-feira (1º) pela SES-GO visa fornecer informações acerca do quadro de internações, registros de contaminações e até óbitos e apresentará o mapa de incidência das últimas quatro semanas. Também haverá coletivas com a imprensa entre os técnicos da pasta e jornalistas, todas as terças-feiras.

 

A medida ocorre por causa de um salto no número de casos e internações por arboviroses em janeiro de 2024. A média de internações por semana, por exemplo, subiu de 6 em dezembro para 15 em janeiro. Apenas no dia 30 de janeiro, Goiás registrou um um pico de 39 pedidos de internações, principalmente entre bebês e crianças, o que gerou o alerta.

 

O secretário de Saúde de Goiás, Rasível dos Reis explicou em coletiva com a imprensa um dos indicativos que levavam aos números. “Antes, a gente tinha mais casos de sorotipo 1 e agora estamos tendo um grande aumento de sorotipo 2. Isso piora o quadro porque a população está mais vulnerável ao sorotipo 2 que está mais relacionado a gravidade e infecção de crianças e adolescentes”, pontuou.

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