Um dos três presos na operação contra pornografia infantil em Goiás enviava “amostras” antes de vender o conteúdo criminoso. Segundo a Polícia Civil, o homem criava dezenas de grupos nas redes sociais para comercializar fotos e vídeos contendo cenas sexuais envolvendo crianças e adolescentes.
De acordo com a Polícia, o homem enviava convite e “amostras” dos materiais contendo exploração sexual infanto-juvenil para vendê-los posteriormente.
Em prints divulgados pela corporação, o investigado diz que tem mais de 5 mil vídeos de pornografia infantil envolvendo crianças com menos de 10 anos, além de adolescentes. Em uma das conversas, o homem afirma ter conteúdo que contém cenas de abuso sexual.
Sobre a operação contra pornografia infantil em Goiás
Nesta terça-feira (20), a Polícia Civil fez operação contra pornografia infantil na internet e cumpriu 16 mandados judiciais em Goiás. Ao todo, três pessoas foram presas, sendo duas em flagrante por armazenamento de vasto material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes.
Os mandados de busca e apreensão foram feitos nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade, Inhumas, Senador Canedo, Anápolis, Mara Rosa, Uruaçu, Mozarlândia, Jataí e Mineiros. O mandado de prisão preventiva foi cumprido na capital.
Duas das pessoas alvo das buscas foram presas em flagrante por armazenarem, no momento da operação, vasto material de exploração sexual infantil. As prisões em flagrante aconteceram em Senador Canedo e Mara Rosa.