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Frederick Wassef acusa PF de apreensão ilegal de celulares em inquérito sobre joias sauditas
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Publicado em 29/07/2024

Frederick Wassef, advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), declarou ao Poder360 na sexta-feira (26) que a apreensão de seus celulares pela Polícia Federal (PF) foi ilegal. Os dispositivos foram apreendidos no inquérito que investiga a venda ilegal de joias da Arábia Saudita por pessoas ligadas ao ex-presidente.

 

Indiciado por associação criminosa e lavagem de dinheiro, Wassef defendeu que as informações nos aparelhos deveriam ser consideradas “provas nulas” pela Justiça. Segundo ele, a abordagem da PF ocorreu em agosto de 2023, no Shopping Morumbi, em São Paulo, onde agentes apreenderam quatro celulares em seu carro.

 

 

Wassef argumentou que a abordagem deveria ter ocorrido na presença de um representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do conselho estadual, pois os itens apreendidos pertencem ao seu escritório, Wassef & Sonnenburg Sociedade de Advogados.

 

O advogado classificou a ação como uma “violação” e uma “aberração jurídica”. “A lei é clara, a busca e apreensão se estendeu ao meu veículo, que é propriedade do meu escritório de advocacia. Meus quatro telefones são extensão do meu escritório de advocacia. Isso tem a proteção das leis brasileiras”, afirmou Wassef.

 

Ele sustentou que a ilegalidade tornaria as provas coletadas inválidas. “É ilegal, são provas nulas”, afirmou. Wassef também destacou que mantém uma relação próxima com a família Bolsonaro, incluindo o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que também é seu cliente. “A minha relação com o presidente hoje é a mesma que eu tenho com ele desde 2014, onde começamos uma amizade e eu pude advogar por ele. A relação é de regular exercício da advocacia e lealdade. Nada mudou“, declarou.

 

A PF indiciou Bolsonaro e 11 pessoas ligadas a ele no inquérito que apura a venda ilegal de joias da Arábia Saudita. A corporação encontrou indícios de crimes de associação criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de bens públicos. As joias, dadas como presente por governos estrangeiros a Bolsonaro durante seu mandato, foram vendidas nos Estados Unidos por aliados do ex-presidente .

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