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Militares do GSI que fizeram doações para Bolsonaro são afastados por Governo Lula
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Publicado em 06/08/2024

Militares do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) que fizeram doações via Pix para o ex-presidente Jair Bolsonaro durante uma campanha que arrecadou cerca de R$ 17 milhões foram afastados de seus cargos e retornaram aos quartéis de origem. A ação ocorre após esses nomes chegarem ao conhecimento de membros do governo Lula.

 

O GSI preferiu não comentar o caso. As transferências via Pix começaram quando aliados de Bolsonaro organizaram uma vaquinha nas redes sociais para ajudá-lo a pagar multas e despesas de processos judiciais.

 

 

O GSI esteve em destaque após as depredações de 8 de janeiro. Relatórios da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) sugerem que a equipe do general Gonçalves Dias, então chefe do GSI e homem de confiança de Lula, pode ter facilitado a invasão do Palácio do Planalto.

 

O presidente Lula exonerou G. Dias e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), incluiu o general em um inquérito ainda em andamento. Nos bastidores, o governo minimiza a responsabilidade do general, atribuindo as falhas a membros do GSI críticos de Lula, que teriam sabotado o esquema de segurança.

 

O Gabinete de Segurança Institucional é parte da Presidência da República, encarregado de auxiliar diretamente o presidente em suas funções, especialmente em assuntos militares e de segurança. Composto principalmente por militares, também inclui civis nomeados.

 

O GSI é responsável pela segurança do presidente e vice-presidente, de suas famílias quando solicitado, além dos palácios presidenciais e residências oficiais. Sob determinação presidencial, também cuida da segurança de outras autoridades federais. O órgão planeja e coordena eventos com a presença do presidente, em cooperação com o gabinete pessoal e o Ministério das Relações Exteriores, tanto no Brasil quanto no exterior.

 

 

O GSI monitora questões de potencial risco, atuando na prevenção e gerenciamento de crises em caso de ameaças à estabilidade institucional. Supervisiona a segurança da informação na administração pública federal, incluindo cibersegurança, gestão de incidentes computacionais, proteção de dados e tratamento de informações sigilosas.

 

Além disso, coordena as atividades dos programas Nuclear e Espacial Brasileiros, acompanha assuntos relacionados ao terrorismo e à proteção de infraestruturas críticas, priorizando avaliações de riscos.

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