O turista Bruno Jardim de Miranda Zoffoli, de 43 anos, morreu na última terça-feira (15) após mergulhar a 60 metros de profundidade no arquipélago de Fernando de Noronha, na costa de Pernambuco. O homem morava em Minas Gerais e explorava os destroços da Corveta Ipiranga, naufragada em 1983, com o auxílio de um cilindro de oxigênio.
Os médicos informaram que a causa da morte foi doença descompressiva, uma complicação associada ao processo de respiração subaquática. A administração de Fernando de Noronha relatou que o turista realizou um mergulho sozinho e que utilizava um equipamento de respiração no local do naufrágio, a 62 metros de profundidade.
Durante o mergulho, Bruno passou mal e foi atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ele foi levado ao Hospital São Lucas, na ilha, apresentando sintomas respiratórios e redução no nível de consciência.
A administração local informou que foi indicada terapia hiperbárica, um tratamento em que o paciente respira oxigênio puro em uma câmara com pressão superior à atmosférica, essencial para casos de doença descompressiva. Ele não resistiu.