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Dólar atinge R$ 6,09; Banco Central intensifica intervenções para conter alta
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Publicado em 17/12/2024

Nesta segunda-feira, 16, o dólar iniciou o pregão com forte valorização, alcançando R$ 6,09, o maior patamar dos últimos meses. Em resposta à alta, o Banco Central realizou leilões extras para estabilizar o câmbio. A intervenção incluiu a venda de US$ 1,63 bilhão no mercado à vista, reduzindo momentaneamente o dólar para R$ 6,04.

 

A preocupação com o câmbio já vinha sendo antecipada, levando o Banco Central a anunciar, na sexta-feira anterior, um leilão de até US$ 3 bilhões com compromisso de recompra. Além disso, o boletim Focus desta semana revelou projeções de inflação acima da meta para 2024 e 2025, reforçando a possibilidade de ajustes na política monetária.

 

 

O boletim Focus destacou que a inflação projetada para 2024 subiu de 4,84% para 4,89%, acima do teto da meta de 4,50%. Para 2025, a expectativa também aumentou, passando de 4,59% para 4,60%. O crescimento do PIB foi ajustado positivamente, com estimativa de alta de 3,42% em 2024 e 2,01% em 2025.

 

Economistas também revisaram as projeções para a taxa básica de juros, que pode alcançar 14% ao ano em 2025. Essa elevação visa conter a inflação, que segue pressionada por incertezas fiscais e pelo aumento nos gastos públicos.

 

 

Nesta semana, investidores acompanham fatores cruciais para o cenário econômico. A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) será divulgada amanhã, terça-feira (2), enquanto o Federal Reserve dos EUA anuncia sua decisão sobre juros na quarta-feira (3). Na quinta-feira (4), o relatório trimestral de inflação deve oferecer mais detalhes sobre as estratégias econômicas.

 

O Ibovespa também reflete a incerteza no mercado, apresentando leve oscilação nesta manhã. Às 11h, registrava alta de 0,03%, enquanto o dólar era cotado a R$ 6,0448.

 

 

As projeções de longo prazo também foram ajustadas. Para 2026, a inflação deve permanecer em 4%, enquanto a taxa básica de juros foi revisada para 11,25% ao ano. O cenário reforça a importância de medidas consistentes para estabilizar a economia brasileira frente aos desafios externos e internos.

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