Diferente que o ministro Paulo Guedes disse (conforme noticiado pelo UOL) – de admitir a possibilidade de estender a concessão de auxílio emergencial, mas por R$ 200 em vez dos atuais R$ 600 – um projeto de lei que tramita na Câmara Federal prevê a manutenção do benefício na integralidade. O texto prevê a prorrogação da benesse por, pelo menos, mais três meses.
De autoria do deputado federal goiano José Nelto (Podemos), o PL nº 2.791 “estende por mais três meses o período de concessão do auxílio emergencial de que trata o art. 2° da Lei nº 13.982, de 2 de abril de 2020”. A matéria citada, destaca-se, instituiu medidas excepcionais de proteção social a serem adotadas durante o período de calamidade pública imposto pelo novo coronavírus (Covid-19). Originalmente, o benefício deveria ser pago por três meses, apenas.
“Consideramos prudente que o Congresso Nacional amplie a duração do auxílio em questão por no mínimo mais três meses. Estou propondo essa prorrogação e também que o Executivo possa prorrogar por prazo maior, se for o caso”, afirma Nelto.
Sobre a proposta de Nelto, de prorrogar, mas cortar o valor em R$ 400 por mês, entregando apenas R$ 200, o parlamentar critica: “O que vemos é mais uma incongruência do governo Bolsonaro. Quando candidato, deu ênfase a um projeto que constava no plano de Governo, para garantir a renda mínima para a população, além do aprimoramento do Bolsa Família. Agora, o próprio Governo Federal quer pagar auxílio de R$200 aos brasileiros por apenas mais um ou outro mês, enquanto a proposta da renda mínima seria fixa. Parece brincadeira com a cara dos cidadãos brasileiros.”
Francisco Costa
Do Mais Goiás | Em: 20/05/2020 às 17:36:32