A Polícia Civil (PC) começou a analisar cerca de 9 mil vídeos encontrados com o homem de 44 anos preso na última quinta-feira (15) suspeito de estuprar a própria filha, de 13 anos. O caso aconteceu em Rio Verde, município a 233 quilômetros de Goiânia. Segundo a PC, os vídeos estavam em três pen drives, oito cartões de memória e no aparelho celular do suspeito.
De acordo com a corporação, o homem negou que o conteúdo seja dele e que “desconhece quem salvou os vídeos nas mídias”. O delegado responsável pelo caso, Carlos Roberto Batista, diz que a análise das gravações servirá para concluir se o indivíduo agia com outras pessoas e se ele já cometeu outros estupros.
A partir da análise do conteúdo, segundo Batista, poderão ser pedidos novos procedimentos na investigação, como o envio de determinados vídeos para perícia do Instituto de Criminalística, localizado em Goiânia.
Material digital apreendido com o suspeito (Foto: Polícia Militar)
Material digital apreendido com o suspeito (Foto: Polícia Militar)
Abuso
Enquanto os policiais militares faziam buscas na casa da família, no Bairro Céu Azul, a própria filha do morador de Rio Verde foi quem contou à polícia que teria sido abusada pelo pai.
De acordo com Jaqueline Machado Camargo, titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM), está sendo investigado se, além de estuprar a filha, o homem filmou o ato, o que teria sido informado pela menor.
“Este suposto vídeo, relatado pela criança aos PMs, ainda não foi localizado, mas nós já enviamos o celular dele para a perícia” relata.