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Alcolumbre ameaça promulgar aumento de cadeiras na Câmara se Lula não sancionar até 16 de julho
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 09/07/2025 13:04
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O presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), afirmou nesta terça-feira (8) que, caso o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não sancione até 16 de julho a lei que cria 31 novas cadeiras na Câmara dos Deputados, ele próprio promulgará a proposta.

 

“Se chegar às 10 h [para promulgação], vai ser promulgado às 10 h01”, disse Alcolumbre ao chegar ao Senado, sinalizando que não pretende adiar a ampliação.

 

 

O texto foi aprovado pelo Congresso em 26 de junho. Pela Constituição, Lula dispõe de 15 dias úteis para sancionar ou vetar, total ou parcialmente, a matéria. O artigo 66 determina que, após esse prazo, o silêncio presidencial “importa sanção” e o projeto retorna ao Legislativo, que tem 48 horas para promulgar.

 

Na segunda-feira (7), o ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse no programa Roda Viva (TV Cultura) que é “pouco provável” que Lula sancione o aumento, recomendação reforçada por aliados que temem o desgaste de criar despesas permanentes — cada mandato adicional eleva gastos com salários, cotas parlamentares e estrutura de gabinete.

 

Como ficou o projeto:

 

 

•A Câmara passa de 513 para 531 deputados, redistribuindo vagas entre unidades da Federação com base em dados populacionais.

 

•A aprovação no Senado foi apertada: 41 votos, número mínimo exigido.

 

 

•A proposta divide parlamentares; defensores alegam correção de distorções demográficas, críticos apontam impacto fiscal estimado em R$ 600 milhões por legislatura.

 

Até 16/7 – prazo final para sanção ou veto presidencial. A partir de 17/7 – se Lula silenciar, o texto retorna ao Congresso. Em até 48h – Alcolumbre poderá promulgar a lei e enviá-la à publicação, tornando-a efetiva para as eleições de 2026.

 

 

Nos bastidores, líderes governistas avaliam se um veto total — que devolve a última palavra ao Congresso — seria politicamente menos custoso que simplesmente deixar o prazo correr. Alcolumbre, por sua vez, reforça que o Legislativo “cumpriu seu papel” e não pretende reabrir discussão.

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