Em parecer favorável do vice-procurador-geral eleitoral Renato Brill de Goés pelo cancelamento de registro de partido político do Partido dos Trabalhadores (PT), um dos trechos que se destacaram foi sobre o PT ter sido beneficiário da maior parte do valor desviado pelos esquemas de corrupção entre a Petrobras e grupo de empreiteiras.
O Vice-procurador geral afirma que “A investigação apontou que a Petrobras contratava suas obras de engenharia com um grupo de empreiteiras, que controlavam os preços e devolviam 3% de tudo o que recebiam aos corruptos, sendo que o Partido dos Trabalhadores abocanhou a maior parte dos recursos oriundos da corrupção.”
O parecer destaca também parcela da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) feita ao Supremo Tribunal Federal (STF), indicativa de que “os ilícitos imputados a dirigentes do Partido dos Trabalhadores “teriam sido praticados pelo menos desde meados de 2002 até 12 de maio de 2016, voltados especialmente para o recebimento de propina no valor de R$ 1,485 bilhão”.
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, classificou como ultrajante o parecer da Procuradoria.